sábado, 20 de abril de 2013


Olá Querida Juventude!!!

Espero que esta mensagem os encontrem firmes, forte e animados na grande fé que Cristo ofereceu por nós, estou compartilhando com vocês o texto sobre o 50º dia Mundial das Vocações, que fora escrita pelo papa emérito Bento XVI. Peço que estejamos lendo esta maravilhosa aula de catequese, teologia e vida para conosco e que a mesma mensagem seja um reanimar a própria vivencia da vocação a qual, somos chamados a exercer na Igreja... abraços e Feliz domingo do Bom Pastor... 

MENSAGEM DO SANTO PADRE
PARA O 50º DIA MUNDIAL 
DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES

21 DE ABRIL DE 2013 - IV DOMINGO DE PÁSCOA



Tema: As vocações sinal da esperança fundada na fé

Amados irmãos e irmãs!
No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a reflectir sobre o tema «As vocações sinal da esperança fundada na fé», que bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio EcuménicoVaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o Servo de Deus PauloVI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). «O problema do número suficiente de sacerdotes –sublinhava então o Sumo Pontífice– interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).

Nestas cinco décadas, as várias comunidades eclesiais dispersas pelo mundo inteiro têm-se espiritualmente unido todos os anos, no IV Domingo de Páscoa, para implorar de Deus o dom de santas vocações e propor de novo à reflexão de todos a urgência da resposta à chamada divina. Na realidade, este significativo encontro anual tem favorecido fortemente o empenho por se consolidar sempre mais, no centro da espiritualidade, da acção pastoral e da oração dos fiéis, a importância das vocações para o sacerdócio e a vida consagrada.

A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual– como sublinha o Apóstolo Paulo– «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar anova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação.

Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor– verdadeira força motriz da história da salvação–que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando como salmista: «Só em Deus descansa a minha alma, d’Ele vem a minha esperança»(Sl 62/61,6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de facto, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).

Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade de Deus à qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo(cf.Rm 5,5).E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que quer fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para a realizar plenamente. Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes, mas sempre alcança a quantos se deixam encontrar. Assim a esperança nutre-se desta certeza: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,16). E este amor exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós jovens, estas palavras: «Que seria da vossa vida, sem este amor? Deus cuida do homem desde a criação até ao fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de salvação. No Senhor ressuscitado, temos a certeza da nossa esperança» (Discurso aos jovens da diocese de São Marino-Montefeltro, 19 de Junho de 2011).

Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas actividades, com os nossos desejos e necessidades. É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-Lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc 10,21). Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-Lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-Lhe verdadeiramente a precedência, antepô-Lo a tudo o que faz parte da nossa vida :família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-Lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentara esperança e onde a vida será livre e plena.

As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de comunidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um generoso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missionária que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34).

A oração constante e profunda faz crescera fé da comunidade cristã, na certeza sempre renovada de que Deus nunca abandona o seu povoe que o sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Na realidade, os presbíteros e os religiosos são chamados a entregar-se de forma incondicional ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja, num serviço àquela esperança firme que só a abertura ao horizonte de Deus pode gerar.
Assim eles, com o testemunho da sua fé e com o seu fervor apostólico, podem transmitir, em particular às novas gerações, o ardente desejo de responder generosa e prontamente a Cristo, que chama a segui-Lo mais de perto. Quando um discípulo de Jesus acolhe a chamada divina para se dedicar ao ministério sacerdotal ou à vida consagrada, manifesta-se um dos frutos mais maduros da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança para o futuro da Igreja e o seu empenho de evangelização. Na verdade, sempre terá necessidade de novos trabalhadores para a pregação do Evangelho, a celebração da Eucaristia, o sacramento da Reconciliação.

Por isso, oxalá não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6); para lhes proporem com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus,à comunidade cristã, aos irmãos. Não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque fundado sobre a fé n’Aquele que nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4,19).






Do mesmo modo, desejo que os jovens, no meio de tantas propostas superficiais e efémeras, saibam cultivar a atracção pelos valores, as metas altas, as opções radicais por um serviço aos outros seguindo os passos de Jesus. Amados jovens, não tenhais medo de O seguir e de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso. Sereis felizes por servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a «dar a razão da vossa esperança» (1 Ped 3,15).
Vaticano, 6 de Outubro 2012.
PAPA BENTO XVI

quarta-feira, 17 de abril de 2013



SENADO APROVA ESTATUTO 
DA JUVENTUDE 

O Estatuto da Juventude (PLC 98/2011), que estabelece direitos para pessoas de 15 a 29 anos, foi aprovado na noite desta terça-feira (16) pelo Plenário do Senado. Com 48 artigos, a proposta assegura à população dessa faixa etária – cerca de 52 milhões de brasileiros – acesso a educação, profissionalização, trabalho e renda, além de determinar a obrigatoriedade de o estado manter programas de expansão do ensino superior, com oferta de bolsas estudos em instituições privadas e financiamento estudantil. A matéria agora retorna à Câmara dos Deputados.
Com a presença nas galerias da Casa de lideranças juvenis de quase todos os partidos e artistas como a atriz Beatriz Segall, os senadores definiram no voto os pontos que ainda se mantinham polêmicos na proposta: a exclusão da meia-entrada nos jogos da Copa das Confederações, Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016; a limitação de ingressos de meia-entrada em cada evento; e a oferta de assentos gratuitos aos jovens de baixa renda no transporte interestadual.
- Conversamos muito, dialogamos muito, buscamos uma construção que representasse a vontade da maioria. O que não foi possível ter consenso, decidimos no voto, de forma democrática – afirmou o senador Paulo Paim (PT-RS), autor do substitutivo levado a votação em Plenário.
Depois da votação, os estudantes se reuniram em torno da Mesa, levando o presidente do Senado, Renan Calheiros, a suspender a sessão para a confraternização. Ao encerrar a sessão, Renan classificou o dia como "histórico".
O texto aprovado pelos senadores cria duas estruturas institucionais responsáveis por políticas públicas voltadas aos jovens: a Rede Nacional de Juventude, para fortalecer a interação de organizações formais e não formais de juventude, e o Sistema Nacional de Juventude (Sinajuve) com seus respectivos subsistemas, cuja composição, financiamento e atividades serão regulamentados pelo Executivo.
Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), relator da proposta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), o Estatuto representa um “marco legal” na consolidação das políticas públicas voltadas para a juventude, assegurando a visibilidade e a prioridade desse público “tão heterogêneo e dinâmico quanto fundamental para o desenvolvimento do país”.
Ônibus interestaduais
A proposta votada no Senado ainda assegura aos estudantes que comprovarem renda familiar de até dois salários mínimos a ocupação de dois assentos de forma gratuita em ônibus interestaduais. Depois de esgotadas essas duas vagas, o jovem de baixa renda terá direito a dois lugares com desconto de 50%.
O estatuto também remete à União, em articulação com estados, Distrito Federal e municípios, a promoção de oferta de transporte público urbano subsidiado para os jovens, com prioridade para aqueles em situação de pobreza e vulnerabilidade.
Apoio ao Estatuto
A aprovação da proposta foi comemorada pela maioria dos senadores presentes em Plenário nesta terça-feira. Para a senadora Ana Rita (PT-ES) o Estatuto foi fruto de “amplo diálogo, debate e exercício de cidadania”. A senadora disse que a proposta atende parte das demandas da juventude ao atuar como instrumento de proteção, defesa e promoção da juventude.
A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) admitiu que o projeto pode não ter sido o ideal, mas foi “a alternativa para dar um basta à indiferença e à omissão do poder público em relação aos jovens”, opinião compartilhada por Sérgio Souza (PMDB-PR). O senador enfatizou que o estatuto vai contribuir para a melhoria da condição econômica e social dos jovens.
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), por sua vez, destacou a importância da votação no Senado, uma vez que a proposta já tramitava há muitos anos no Congresso Nacional. Eduardo Lopes (PRB-RJ) e Aécio Neves (PSDB-MG) elogiaram o empenho dos movimentos jovens de seus partidos em prol da aprovação do estatuto, uma pauta “positiva” para a sociedade.
Já o senador José Agripino (DEM-RN) considerou como o mais importante do texto o trecho que propõe medidas para efetivar o direito do jovem à profissionalização, ao trabalho e a renda.
Voto contrário
Único a se pronunciar contra o projeto, o líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), afirmou que o Estatuto da Juventude reproduz, quase literalmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estendendo sua aplicação aos jovens até 29 anos. Aloysio Nunes ressaltou que, aos 29 anos, o cidadão brasileiro já votou, tem responsabilidade penal, pode ser eleito vereador, prefeito e deputado. Para ele, não existe a necessidade de o Estado estender seu “manto protetor” até essa parcela da população.

FONTE: www.senado.gov.br

terça-feira, 16 de abril de 2013


Daqui a 100 dias...

O olhar do mundo jovem se volta pela segunda vez para a América Latina
Por Dom Orani Tempesta, O.Cist.

Quando por volta do meio dia do domingo, dia 21 de agosto de 2010, em Madri, na Espanha, o então Papa Bento XVI, em espanhol, anunciou ao mundo que o Rio de Janeiro, no Brasil, seria a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude em julho de 2013, um antigo sonho da juventude brasileira começava a se tornar realidade. Esse evento, criado pelo Beato Papa João Paulo II, tinha até então ocorrido na maioria das vezes no hemisfério norte do planeta. Apesar de muitos jovens latino-americanos terem participado de todas as edições da JMJ, sempre eram poucos, no entanto, com relação à grande massa de jovens europeus que acabaram tendo uma tradição “de jornadas” que marca a vida e a organização da pastoral juvenil de muitos países. O pedido feito e aprovado pelos Bispos em Assembleia de Itaici tornou-se público ao Santo Padre no encontro com a juventude no Pacaembu em 2007. Agora torna-se realidade.

O olhar do mundo jovem se volta pela segunda vez para a América Latina. Depois de 26 anos que ocorreu a primeira e única jornada em nossa região, agora com um Papa Latino Americano, ela retorna para ser realizada em nosso país. Será a primeira em língua portuguesa.

Como já tinha acontecido em 2005 com a jornada em Colônia, na Alemanha, que João Paulo II preparou e Bento XVI é quem foi presidir, ocorre pela segunda vez uma jornada de dois Papas: Bento XVI quem escolheu, preparou e o Papa Francisco é que presidirá. É uma oportunidade única para o nosso país e um grande serviço da cidade do Rio de Janeiro para os jovens do mundo.

A Jornada atinge a todos os jovens. Embora sejamos nós que organizamos em colaboração com as autoridades federais, estaduais, municipais, de segurança, das forças armadas e tantos outros atores, a Jornada é dar ao jovem o protagonismo de um grande evento, preparado em sua maioria por jovens que constituem o Comitê Organizador Local (COL) para todos os jovens de boa vontade. Já temos encontro entre jovens das três religiões monoteístas – judeus, cristãos e muçulmanos – se preparando com reuniões. Os jovens cristãos de diversas denominações se apresentam como voluntários e suas casas são disponibilizadas para hospedagem. A riquíssima dimensão cultural com filmes, teatros, exposições, museus, palcos e outras oportunidades poderá ser um belo momento mesmo para o jovem que não professa nenhuma fé.

É um evento mundial em que os jovens nos ensinarão que é possível ter esperança em um mundo novo e que é possível ser jovem nesse atual momento de mudança de época cultural da humanidade, tendo valores importantes para a vida da pessoa humana e da sociedade. Nossa certeza é o Cristo Ressuscitado a quem anunciamos e que nos conduz ao Pai. Os acontecimentos mundiais, nacionais e locais sobre a violência, guerra, incoerência, corrupção, intolerância, pobreza, dependência e tantas outras situações recordam que muitas vezes o nosso progresso científico, comunicacional, midiático, logístico e outros não foi acompanhado por um progresso na fraternidade e no entendimento das pessoas e no respeito uns pelos outros. Em muitas situações humanas parece que estamos mais atrasados do que aqueles povos que chamamos de “bárbaros” na história. Não apenas porque destruíam os monumentos e as civilizações, mas também pensando na truculência e na falta de respeito à dignidade humana. Tempos e consequências que sentimos que a “pedra angular” da sociedade está sendo esquecida. Assim nenhuma casa construída resiste aos vendavais da história.

A JMJ é um tempo em que se sinalizam belos sinais de esperança e confiança no futuro com compromisso do povo jovem com uma presença alegre, mas responsável pelos valores que realmente fazem diferença na vida da pessoa humana. Temos certeza que estamos servindo a humanidade de hoje e de amanhã com esse serviço que prestamos.

A nossa Arquidiocese se prepara com muito carinho. A unidade e os belos sinais concretos que recebo dos padres e do povo que se colocam disponíveis para ajudar e partilhar é muito consolador. A peregrinação dos símbolos da Jornada, que no dia 18 de setembro de 2011 iniciou o seu caminho no Campo de Marte em São Paulo, está chegando ao final: no dia 21 de abril chegará ao Estado do Rio de Janeiro e no dia 6 de julho à cidade do Rio de Janeiro. Esses símbolos trazem consigo toda uma esperança e alegria de um povo que confia em tempos melhores e se compromete com a vida. Já de per si só esses sinais motivaram para que o “setor juventude” em nosso país possa contar com a participação de todas as expressões de trabalho jovem.

O trabalho tem sido árduo. Já tivemos que aumentar o local do COL. A Arquidiocese procura corresponder mesmo com dificuldades a tantas demandas. As notícias sobre a JMJ e principalmente sobre a vinda do Papa pipocam pelas mídias. Algumas vezes sem muita correspondência com a verdade. Mas agradecemos muito a esse importante serviço que fazem em prol da verdade e da comunicação. As várias dificuldades surgidas nesses dois anos, longe de nos desanimar nos deram renovado ânimo. Quanto mais provados e quanto mais dificuldades, mais temos confiança que o Senhor nos prepara para um serviço importante para o mundo, para a Igreja, para os jovens. Levamos com alegria essa missão que a Igreja nos confiou e procuramos fazer o melhor que podemos. Sempre me causou uma grande alegria ver e constatar a criatividade dos vários setores do COL e o empenho de cada grupo com o seu trabalho, mesmo com algumas limitações de espaço, de autorizações ou dificuldades financeiras. Nada disso os tirou do sonho de prepararem um momento importante para a vida do jovem do mundo aqui no Rio de Janeiro. Vocês jovens empenhados nessa bela aventura de fé nos renovam o ânimo e a coragem de continuar lutando pela evangelização.

A nossa cidade, como tantas outras, tem suas limitações e dificuldades. Temos contado com muita sinceridade e disponibilidade para procurar vencer os problemas e montar um esquema para receber o melhor possível aqueles que para cá virão. Claro que os que não poderão vir, e esses são a maioria, poderão acompanhar por vários meios de comunicação antigos e novos. Teremos oportunidade de viver a “aldeia global” nesses dias com a participação das mídias sociais que nos trazem também as várias opiniões daqueles que estão longe.

Agora, 100 dias nos restam para os preparativos. Entramos na reta final. Muito serviço temos pela frente. Não podemos perder um só momento para podermos estar prontos para acolher aqueles que começarão a chegar após as semanas missionárias pelo país. De coração desde já os abraçamos e desejamos as boas-vindas! Vocês são nossos irmãos e assim os recebemos: com carinho de família!
Sabemos também que nos vários países e nas outras cidades do Brasil todos se preparam para a JMJ – alguns para se deslocarem para o 

Rio de Janeiro e viver o belo momento junto com o Papa Francisco, que temos certeza, assim como tem acontecido até hoje, encantará os jovens do mundo aqui no Rio de Janeiro. Os outros que não se deslocarão, mas que farão seus encontros assistindo tanto as celebrações do Papa como através das mídias alternativas os demais eventos da Jornada, também se preparam para viver esse momento único para o nosso país.


Mas todos estaremos voltados para o futuro. Além dos legados materiais de uma jornada: questão ecológica, trabalho com os adictos, movimentação financeira para o país, treinamento das pessoas que se tornam líderes, saber acolher o outro como irmão e tantas outras situações, o grande legado é justamente levar Deus para o coração do jovem que, de certo modo já O encontrou, mas que O continua procurando e que é a razão de sua vida. Queremos também demonstrar a confiança que temos no jovem e constatar a responsabilidade alegre do jovem com o amanhã do mundo. O encontro com Cristo que nos conduz ao Pai dos jovens de mais de 160 países, junto com o Papa Francisco, transforma esse evento em um evento para o futuro. O “ide e fazei discípulos entre os povos” que marca o tema dessa Jornada levará, sem dúvida, os discípulos jovens de Cristo a viverem com muito entusiasmo e alegria a sua missionariedade, e sabendo construir um mundo com sua presença e atuação. Já estão hoje em diversos locais de responsabilidade e também no amanhã estarão dirigindo empresas e nações. Eles sempre se lembrarão de que a fraternidade entre os povos de diversas línguas e ideologias é possível, e que é possível também nos sentirmos irmãos e sermos acolhidos como tais mesmo com línguas e costumes diversos.

Meus irmãos e irmãs: 100 dias nos separam desse grande e belo momento. Convido a todos para redobrarem suas orações e intercessão para que o Senhor nos conceda todas as luzes necessárias para essa vivência de fé e nos ajude a discernir os melhores caminhos para este belo e grande serviço à humanidade.

Venham meus amigos, para serem enviados por Cristo como missionários do Reino! Nós nos encontraremos daqui a 100 dias aqui no Rio de Janeiro! Deus os acompanhe na viagem até aqui. Em nome de todos digo: bem-vindos!  A paz esteja com todos!



† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

quinta-feira, 11 de abril de 2013



Na tarde desta quarta-feira, 10 de abril, foi realizada a primeira entrevista coletiva com o balanço do início dos trabalhos da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP). Coordenada pelo Porta-Voz do evento, dom Dimas Lara Barbosa, atenderam a imprensa o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer; o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Mol; e o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen.

O Porta-Voz iniciou recordando aos jornalistas o tema central da Assembleia Geral: “Comunidade de Comunidades: a nova paróquia”, bem como os temas prioritários: o Diretório de Comunicação para orientar a pastoral da Igreja neste campo, e a aprovação de um texto sobre a Questão Agrária no país. “A Assembleia é uma ocasião de tomar consciência do processo em que as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, aprovadas há dois anos pelos bispos, são colocadas em prática”, explicou dom Dimas.

O Cardeal Odilo Scherer destacou que o encontro do episcopado brasileiro segue o clima de novidade que a Igreja vive por conta da eleição do Papa Francisco. “Há um clima de novidade no ar, por conta da eleição do novo Papa, que está imprimindo um novo ritmo no exercício do pontificado. Até porque, um papa não é igual a outro, e é bom que seja assim”, afirmou. O cardeal enfatizou a relevância do tema central, e destacou que em relação à queda do número dos católicos, apresentada nos números do Censo 2010, preocupa os bispos, mas não existem soluções mágicas. “É necessária uma verdadeira conversão pastoral para que possamos ir ao encontro das pessoas. Não é somente a Igreja Católica que perde fiéis. A nossa urgência é evangelizar, e temos que nos adequar para bem evangelizar”.
Esta adequação da estrutura da Igreja aos novos tempos exige uma aproximação dos pobres, como lembra dom Mol. “É algo muito importante, e é uma escolha que o próprio Jesus faz: o caminho da vida simples que conduz para o Pai. Todos os papas tem tocado neste tema de uma Igreja pobre e para os pobres, e isso está presente também na reflexão dos bispos nesta Assembleia”. Dom Mol destacou a preocupação dos bispos com a evangelização dos católicos “não praticantes”. “Há um texto que está sendo analisado pelos bispos. Mas em todo processo de evangelização, seja para os batizados, praticantes ou não, ou mesmo os novos membros, o mais importante é a experiência com a pessoa de Jesus Cristo. E é isso que deve ser promovido”.

Também quanto ao tema central da Assembleia Geral, dom Severino Clasen destacou a importância das comunidades cristãs como lugar de convivência fraterna. “As pessoas precisam de calor humano. Nós hoje temos facilidade de nos encontrar com as outras pessoas, através das redes sociais, mas falta-nos o calor do coração, da proximidade, e está aí a diferença”.
Encontro de Universitários Católicos

Dom Joaquim Mol também respondeu aos jornalistas sobre o Congresso Mundial das Universidades Católicas, que será realizado em Belo Horizonte (MG), entre os dias 18 e 21 de julho próximo. “O evento antecede a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro (RJ), e gostaríamos de ter a presença do Papa Francisco apresentando a sua mensagem ao final do evento aos participantes. Porém, o assunto ainda está sendo discutido”.

Fonte: Assessoria de Imprensa - CNBB




quarta-feira, 10 de abril de 2013


ASSEMBLEIA DOS BISPOS DO BRASIL – CNBB (APARECIDA, SP)


        
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, iniciará nesta semana mais um momento de diálogo, reflexão e articulação da Igreja Católica no Brasil através da 51ª. Assembleia Geral, que se reunirá no santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, SP, de 10 a 19 de abril. A Assembleia terá o tema “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” e participarão da mesma em torno de 330 bispos.
               
Esta Assembleia ocorre num momento em que a Igreja Católica vive momentos de esperança de renovação com a eleição do Papa Francisco, primeiro papa latino-americano. Ela acontece também, no contexto do tempo litúrgico da Páscoa, como um convite para que a Igreja Católica no Brasil viva o dinamismo pascal num processo de renovação com novos compromissos e propostas, deixando de lado seus sinais de morte e sombras para viver, à luz do Cristo Ressuscitado.
               
O tema da Assembleia visa renovar a PARÓQUIA, como comunidade de comunidades. Ele tem como base as propostas da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em Aparecida, no ano de 2007. Quando tratou do tema “Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios”, os bispos afirmaram o seguinte sobre a realidade paroquial: “crescem os esforços de renovação pastoral nas paróquias, favorecendo o encontro com Cristo vivo, mediante diversos métodos de nova evangelização que se transformam em comunidade de comunidades evangelizadas e missionárias. Constata-se em alguns lugares um florescimento de comunidade eclesiais de base, segundo os critérios das Conferências Gerais anteriores... Valoriza-se a presença e o crescimento dos movimentos eclesiais e novas comunidades que difundem sua riqueza carismática, educativa e evangelizadora. Tem-se tomado consciência da importância da pastoral Familiar, da infância e Juvenil.” (Documento de Aparecida, 2007, n. 99.e).

Os Bispos de Aparecida acentuaram também alguns limites e dificuldades da vida eclesial em nosso continente quando lamentavam sobre “algumas tentativas de voltar a um certo tipo de eclesiologia e espiritualidade contrárias à renovação do concílio Vaticano II..., lamentamos as infidelidades à doutrina, à moral e à comunhão, nossas débeis vivências da opção pelos pobres... Tal como manifestou o Santo Padre no Discurso Inaugural de nossa Conferência: ‘percebe-se um certo enfraquecimento da vida cristã no conjunto da sociedade e da própria pertença à Igreja Católica.” (cf.: Ap., 100.b).

Falando sobre a paróquia, comunidade de comunidades, os bispos diziam também, que as paróquias são “células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e da comunhão eclesial. São chamadas a ser casas e escolas de comunhão... espaços de iniciação cristã, da educação e celebração da fé, abertas à diversidade de carismas, serviços e ministérios, organizadas de modo comunitário e responsável, integradoras de movimentos de apostolado já existentes, atentas à diversidade cultural de seus habitantes, abertas aos projetos pastorais e supra-paroquiais e às realidades circundantes.” (Ap. 170).

Existem desafios e dificuldades, mas também muitas possibilidades e esperanças. Desejamos luzes divinas aos participantes da Assembleia e que eles ajudem nossas paróquias a ser espaço de iniciação à vida cristã, comunidades animadas e centradas na Palavra de Deus, comunidades a serviço da vida plena para todos, espaço de evangelização e acolhida das juventudes e família. Enfim, que sejam comunidade de comunidades a vivam sempre em estado permanente de missão e evangelização.



Pe. Ronaldo Mazula, cmf

sábado, 6 de abril de 2013



Deus não escolhe de acordo com os critérios humanos

Catequese do Papa Francisco
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira

Com a Praça de São Pedro amarrotada de jovens, o Papa Francisco disse nessa manhã, no final da sua catequese de hoje: “Vi que a praça está cheia de jovens. Eis aí! Digo a vocês: Levem adiante esta certeza: o Senhor está vivo e caminha ao nosso lado na vida.”
Na sua segunda Audiência Geral do Pontificado, Papa Francisco quis retomar as catequeses começadas pelo seu predecessor sobre o Ano da Fé.

O núcleo da nossa esperança é a morte e a Ressurreição de Jesus, disse o Papa. Destacou o artigo do credo onde dizemos: “ressuscitou no terceiro dia segundo as Escrituras”. “Sem essa fé, nem sequer teremos esperança”.

Sem a fé na Ressurreição de Jesus a nossa fé será “aquela fé ‘água com açucar’”, disse o Papa. Não é a “fé forte”. Porém, é essa fé que “nos abre à esperança maior”, à certeza da “felicidade plena, à certeza de que o mal, o pecado, a morte podem ser vencidos.”

O Santo Padre destacou os dois tipos de testemunhos no Novo Testamento: a profissão de fé, que são “fórmulas sintéticas que mostram o núcleo da fé”, e a narração do evento da Ressurreição.

Francisco fixou-se no segundo tipo de testemunho, na narração da Ressurreição. As mulheres foram as primeiras a receber esse anúncio, e “movidas pelo amor sabem acolher este anúncio com fé: crêem, e rapidamente o transmitem, não o guardam para si, transmitem-no”.

A favor da historicidade do fato da ressurreição, destacou o Papa que “de acordo com a lei judaica da época, as mulheres e as crianças não podiam dar um testemunho confiável, credível”, e “se fosse um fato inventado, no contexto daquela época não teria sido ligado – pelos evangelistas - ao testemunho das mulheres”.

Isso mostra como “Deus não escolhe de acordo com os critérios humanos: as primeiras testemunhas do nascimento de Jesus são os pastores, gente simples e humilde; as primeiras testemunhas da Ressurreição são as mulheres”, disse o Papa.

“Os Apóstolos e os discípulos têm mais dificuldades para crer. As mulheres não”.  O pontífice refletiu sobre como as mulheres “tenham tido e também hoje o tenham, um papel especial no abrir as portas para o Senhor, no seguí-lo e no comunicar o seu Rosto, porque o olhar de fé tem sempre necessidade do olhar simples e profundo do amor”.

No final da audiência, o Papa se dirigiu aos jovens reunidos em grande quantidade na Praça de São Pedro e disse-lhes: “Levar adiante esta esperança. Estejam ancorados nessa esperança: esta âncora que está no céu; segurem forte a corda, estejam ancorados e levem adiante a esperança.”

Fonte. www.zenit.org

terça-feira, 2 de abril de 2013


Missão Semana Santa no Mato Grosso  
Aldeia Pakuera Etnia Bakairi

Eu, Aristides Neto, Membro do Conselho da Juventude dos Missionários Claretianos do Brasil, tive a graça de mais uma vez estar em missão na Semana Santa em um local muito especial a aldeia Pakuera, que fica localizada a 2 horas da cidade de Paranatinga MT. Viagem longa e cansativa, mas nada que fizesse desanimar em voltar para aquela aldeia e rever os amigos deixados em 2012, chegando ao local a sensação de querer abraçar todos e começar logo o meu serviço foi imensa. 

Nestes dias tive a graça de reencontra a turma que preparamos para a 1a Eucaristia e crisma foi o grande presente da páscoa que recebi de Deus, para minha surpresa esse ano tivemos um aumento de crianças e adolescentes que quiseram fazer parte dos encontros. Ao todo 41 jovens índios sendo que 12 fizeram a primeira comunhão e 2 crianças foram batizadas. Que alegria ver aqueles pequenos índios todos pintados, alguns de cueca e caracterizado de índio recebendo Jesus Sacramentado, e o  mais encantador nesse projeto, nessa missão é o respeito eles possuem com suas crenças nos pajés e espíritos da natureza e mesmo assim sendo de outra religiosidade eles nos recebem de forma exemplar, entendem nossa religião e nos faz compreender culturalmente a crença deles oxalá um dia todas as nações tivessem o mesmo respeito como nos temos com os envolvidos nessa linda missão, deixamos nossas famílias e paroquias para passar a Semana Santa com eles e celebrar estas datas importantes para nos que cremos em Jesus ressuscitado, um Deus vivo.

Além da parte religiosa estivemos trabalhado a parte social onde foi revisado algumas matérias escolares com os professores indígenas, psicologia, educação física e etc. Também trabalhamos e realizamos a revisão do andamento dos projetos deixados em 2012 como da horta comunitária para a aldeia.
Por fim, levamos um pouco de alegria a aldeia, como tenho o trabalho de Palhaço como profissão levei o show que realizo em diversas partes do país para entreter os índios nesta Páscoa da alegria e ressureição de Cristo Jesus.

Agradeço a Deus por um dia ter conhecido aquele povo simples, humilde e companheiro, e deixo a você caro leitor um pensamento “uma missão não e apenas ir para ajudar em algo, e sim vivenciar, amar seu irmão, e assim tanto em uma parte quanto na outra, ficam marcas eternas”.
Santo Antônio Maria Claret
Rogai Por nos !!!
FORÇA JUVENTUDE !!!!