Juventude Avalia e fala da Relevância do Encontro de Espiritualidade
Os e as participantes do I Encontro Nacional de Juventudes e Espiritualidade Libertadora avaliaram o Encontro e afirmaram que desejam vivenciá-lo outras vezes. O evento terminou neste domingo, 04 de maio, e foi realizado em Fortaleza, Estado do Ceará, desde o último dia 1°. O evento reuniu cerca de 400 jovens de 15 estados e diferentes credos que se uniram para trocar experiências e aprofundar o debate sobre espiritualidade libertadora.
Bruno Luiz, da Pastoral da Juventude (PJ) de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, destacou a importância histórica do momento. "Historicamente, esse encontro representa muito, tem importância estratégica do ponto de vista da legitimação da teologia da libertação. Achei importante a troca de experiências, a convivência com os posicionamentos, as ideologias, acima de tudo com esse desejo de uma espiritualidade libertadora e de uma cultura de libertação. Acho que o evento deve ser periódico, estamos em um cenário – que inclusive foi discutido no encontro – de uma nova primavera com a chegada do Papa Francisco, de um maior espaço para essa teologia - então acho que esse encontro deve sim acontecer mais vezes”, manifestou.
Aline Ogliari, de Chapecó, Estado de Santa Catarina, da Secretaria Nacional da PJ, destacou a importância da participação da juventude em momentos que são voltados para ela. "Eu acho importante a participação da juventude no encontro porque fortalece a nossa mística, nossa espiritualidade, nossa identidade, é importante que seja realizado outras vezes. Acredito que nos processos de construção de toda atividade que for trabalhar com juventude de uma forma específica é importante contar com os jovens construindo o processo, participando e não sendo apenas sujeito de quem vai receber uma coisa pronta”.
A indígena Natália Tatanka, coordenadora de Direitos Humanos e Articulação Indígena do Movimento Saúde Mental Comunitária (MSMC), em Fortaleza, e missionária do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), comemorou o fato de tantas pessoas, que nunca haviam tido contato com a temática, terem conhecido a espiritualidade indígena durante a oficina de ‘Espiritualidade Indígena e Cristianismo’. Natália também sugeriu a realização do Encontro também em outras regiões.
"O evento teve uma importância espetacular, porque foi possível dialogar com outras culturas, com outras formas de espiritualidade. Acho necessário esse espaço de diálogo, de transculturalidade e de partilha com cada um, cada jovem, independente de sua cultura, de seu modo de vida. Também é importante que o evento aconteça em outros estados para que se forme uma grande rede de juventude que possa dialogar ainda mais sobre a espiritualidade libertadora que queremos”, sugeriu.
No último dia de Encontro foi realizada uma plenária com apresentações e intervenções de cada uma das 10 oficinas realizadas, além de música, dança, um momento de mística e a apresentação da Carta Final. Esta foi elaborada a várias mãos e lida pela irmã Joaquina, da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, por Daniel Souza, da Rede Ecumênica da Juventude (Reju) e Aline Ogliari, da Pastoral da Juventude.
Fonte: http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=80455
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