sexta-feira, 7 de junho de 2013


DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 
No dia 5.junho, estamos celebrando, a convite da Assembleia Geral das Nações Unidas, o DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE. Esta data foi proposta no dia 15-12-1972, com o objetivo de sensibilizar a opinião pública mundial a respeito dos temas ambientais. Cada ano, nesta data se realizam inúmeras atividades: manifestações e concentrações nas ruas, concertos ecológicos, painéis e murais nas escolas, plantação de árvores, campanhas de reciclagem de lixo, promoções comerciais que visam sustentabilidade, fóruns e discussões no mídia etc.
Nesta ano de 2013 o Dia Mundial do Meio Ambiente tem o seguinte lema: “PENSE. ALIMENTE-SE. ECONOMIZE”. Esta campanha tem por objetivo a redução das sobras de comida e as perdas de alimentos. Segundo a FAO, cada ano se desperdiçam 1,3 bilhões de toneladas de comida. Esta cifra equivale à produção alimentar de toda a África Subsahariana. Ao mesmo tempo, uma de cada sete pessoas do planeta sofre com a fome e mais de 20.000 crianças de menos de 5 anos morrem de fome diariamente.
A campanha “Pense. Alimente-se. Economize”, quer nos animar a agir. Quer que sejamos testemunhas de como certas decisões reduzem o volume de lixos e restos de comida, economizam dinheiro e diminuem o impacto no meio ambiente, da produção de alimentos. Se desperdiçamos comida, significa que todos os recursos empregados para produzi-la também são desperdiçados. Assim, por exemplo, produzir um litro de leite supõe gastar 1.000 litros de água ou produzir um hamburguer supõe 16.000 litros.. Definitivamente, se trata de que pensemos antes de nos alimentar e assim aeconomizemos para proteger o meio ambiente. Nosso planeta corre risco de sobrevivencia e se continuarmos consumindo os recursos globais, de modo desequilibrado como o fazemos hoje, podemos terminar com os mesmos em 50 anos. Se todos os seres humanos consumisse o que consome os 25% da população que compõe a clase consumista, necesitaríamos outros dois planetas semelhantes ao nosso.

Quando Deus criou o ser humano, o destinou como jardineiro, para converter a Terra num Paraíso: “o colocou no Édem para que o guardasse e cultivasse”. E não para destruir a terra e a usar de forma caótica. Nós, cristãos, não podemos ficar parados. Precisamos refletir sobre este tema e o modo de cuidar da Criação para que ela seja uma casa sustentável e capaz de acolher todos os seres vivos.

Em 2011, a Campanha da Fraternidade teve o tema FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA, com o lema “A criação geme em dores de parto”. Incentivava a sociedade para a educação ambiental e a discussão em torno da vida no planeta: a Igreja Católica tem preocupação social e quer despertar as pessoas para a educação ambiental porque, a partir do nosso dia-a-dia, precisamos diminuir o consumo e tomar algumas medidas que impliquem em menos gasto e mais educação para a vida do nosso planeta.

A Campanha de 2011 teve estes objetivos e estratégias: *viabilizar meios para formação da consciência ambiental em relação ao problema do aquecimento global e identificar responsabilidades e implicações éticas; *promover a discussão sobre os problemas ambientais com foco no aquecimento global; *mostrar a gravidade e a urgência dos problemas ambientais provocados pelo aquecimento global e articular a realidade local e regional com o contexto nacional e planetário; *trocar experiências e propor caminhos para a superação dos problemas ambientais relacionados ao aquecimento global. denunciar situações e apontar responsabilidades no que diz respeito aos problemas ambientais decorrentes do aquecimento global. Serão adotadas as seguintes estratégias: *Mobilizar pessoas, comunidades, Igrejas, religiões e sociedade para assumirem o protagonismo na construção de alternativas para a superação dos problemas socioambientais decorrentes do aquecimento global. *Propor atitudes, comportamentos e práticas fundamentais em valores que tenham a vida como referência no relacionamento com o meio ambiente. *Denunciar situações e apontar responsabilidades no que diz respeito aos problemas ambientais decorrentes do aquecimento global.” (cf.: CNBB. Texto-Base. Brasília: Edições CNBB, 2010, p. 14).

Desejo que nossa sociedade tenha sensibilidade para ver a situação preocupante do meio ambiente. Que tenha discernimento para avaliar a realidade atual de forma comprometida. E que se promovam ações, com participação dos cidadãos, que ajudem a melhorar a vida do planeta para para toda a humanidade
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Pe. Ronaldo Mazula, cmf

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