ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO 2014
BRASIL: 79º posição
No dia 24.7.2014 foi divulgado o
resultado do IDH, Índice de Desenvolvimento Humano e os dados revelaram que o
Brasil melhorou uma posição, passando de 80º para a 79º.
De acordo com Bruna Borges e Fernanda Calgaro (do UOL, em
Brasília, www.uol.com.br, dia 24\7\2014), o IDH “do Brasil subiu e superou a média da América Latina e Caribe, mas
o país ainda ocupa o 79º lugar no ranking mundial com 187 países. O índice
brasileiro é 0,744 -- a média da região é de 0,74 e a média mundial ficou em
0,702. Os dados foram divulgados em relatório do Pnud (Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento) nesta quinta-feira (24) com base em números
referentes ao ano de 2013. A escala do IDH vai de 0 a 1 -- quanto mais próximo
de 1, melhor o desempenho do país. Com esse índice, o Brasil está no grupo de
países com desenvolvimento humano alto -- existem ainda faixas para "muito
alto", "médio" e "baixo" -- e ocupa a segunda posição
na lista dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul). Com índice de 0,778, a Rússia ocupa a 54ª posição no ranking e, no grupo,
a Índia tem o menor IDH, com 0,586, e está no 135º lugar. Para se ter uma ideia,
o IDH mais alto é o da Noruega (0,944) pelo quinto ano consecutivo, e o pior
desempenho de desenvolvimento humano é do Níger (0,337). Dois países apresentam
o mesmo IDH que o Brasil: Geórgia (país que fica entre a Europa e a Ásia) e por
Granada (América Central). Conforme o documento do Pnud, a expectativa de vida
dos brasileiros é de 73,9 anos; a média de escolaridade entre os adultos é de
7,2 anos; a expectativa de tempo de estudo é 15,2 anos; e a renda nacional per
capita anual é de US$ 14.275 (cerca de R$ 31.697 com o câmbio atual). Confira os resultados de todos os 187 países.”
O IDH é um indicador paralelo que leva em consideração,
além da média de desenvolvimento, indicadores de educação, renda e saúde (vida
saudável, longa e expectativa de vida) entre a população de cada país. De
acordo com o grau da desigualdade, maior é o desconto do índice de cada país.
Os dez melhores colocados são: Noruega, Austrália, Suíça, Suécia, Estados Unidos, Alemanha, Nova
Zelândia, Canadá, Singapura e Dinamarca.
Acima do Brasil estão Sérvia,
Jordânia e Azerbaijão. Logo abaixo estão, Geórgia, Granada e Peru.
Os piores colocados são, começando do
último colocado: República Centro Africana, Chade, Serra Leoa, Eritréia,
Burkina Faso, Burundi, Guiné e Moçambique.
Percebe-se que o Brasil tem melhorado
pouco, ano a ano. Mas, ainda há muito que fazer, principalmente em torno das
melhorias no atendimento à saúde e na construção de um projeto educativo melhor
e mais eficiente. É lamentável que os contrastes sociais e econômicos sejam tão
fortes em nosso país, que está colocado entre as maiores dez economias
mundiais. Este dado só consolida a dura realidade: somos um país onde as
diferenças e injustiças persistem. É preciso trabalhar para que haja mais
justiça social e econômica a fim de que todos os brasileiros tenham seus
direitos e deveres preservados e o necessário para viver com dignidade.
Pe. Ronaldo Mazula cmf
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