quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Continuamos a nossa reflexão 
sobre Santo Antonio Maria Claret,
 conhecendo a sua vida e história entre nós

Em seu primeiro ano de filosofia no meio de tantos estudos, jamais esquecera a vontade de ser Cartuxa. No entanto somente seu diretor espiritual estava ciente, os demais o ignoravam.
No seu habito diário introduziu a confissão e a comunhão. Contando sempre com a ajuda e aconselhamento dos padres, de “são Felipe de Néri”. Ajudava na missa, orações diárias, visitava o Santíssimo Sacramento e recitava o rosário. Nisso pode reencontrar o fervor religioso de outros tempos.
Deus quis que o Antônio assumisse como vigário-geral de Sallent, pelo recebimento do beneficio da tonsura. Assim, concluiu que a vocação da Cartuxa era passageira, podendo oferecer o seu tempo às confrarias e a oração.
No segundo ano de filosofia, por ocasião de um resfriado tive que ficar de repouso. Nesse período em que ficou de cama teve uma terrível tentação. Agarrou-se a oração para que se esquecesse da tentação, tudo sem sucesso. A Virgem Santíssima novamente veio em seu auxilio, em uma bela imagem. Depois da visão da Virgem Maria a tentação tinha desaparecido completamente.
No ano de 1833, antes de terminar o segundo ano de teologia recebeu as ordens menores antes de terminar os quatro anos de teologia; em 1834 recebe o subdiaconato. Em 13 de junho de 1835 foi ordenado presbítero pelo bispo de Solsona, pois o de Vic estava enfermo, fez quarenta dias de retiro espiritual como era de costume. Celebrou sua primeira missa em Sallent sua terra natal. No dia 02 de agosto do mesmo ano obteve licença para pregar e confessar.
Volta para Vic, para terminar os estudos, entretanto por causa da guerra cível os estudantes não podiam se reunir no seminário. Naquela ocasião ficou também estabelecido que ele ficaria em Sallent, pois não havia vigário no povoado.
Ficou na Paróquia de Santa Maria de Sallent. Após dois anos como coadjutor, tornou-se vigário paroquial. Seu projeto pessoal de vida era: confessava de oito em oito dias, jejuava às sextas e sábados; 2ª, 4ª e 6ª impunha as disciplinas a saber; 3ª, 5ª e sábado aplicava o cilício.
Meditava constantemente no que faria e como faria para salvar a alma do seu próximo. Em muitas partes da Sagrada Escritura, sentia a voz do Senhor a te chamar para que saísse a pregar. Na intenção de salvar não só a própria alma, mas também a do próximo e na sua afeição a leitura Bíblica, começa a nascer as inclinações de uma vida missionária. Nas leiruras vê um recado personificado do próprio Deus para ele.
Decidiu ir a Roma e apresentar-se a Congregação da Propaganda Fide, a fim de que enviasse a qualquer parte do mundo para vida missionária a fim de pregar.
Já na saída da Espanha enfrentou fortes dificuldades. A primeira foi com a comunidade de Sallent, que não desejava sua saída. Depois foi com o seu superior eclesiástico, por fim Deus dignou-se retirar essas barreiras. Outra dificuldade foi a retirada de passaporte, isso o forçou fazer um itinerário de cidade em cidade até tomar o vapor, para que pudesse chegar em Roma. Devido aos percalços da viagem, principalmente o fato de com homens armados, o padre Antônio rende graças a Deus por tê-lo livrado e feito chegar a salvo.
Na passagem pela França conta ter sido muito bem recebido. Recebeu passaporte de refugiado. Em seguida, em Perpigman, obteve um passaporte que o permitisse chegar a Roma. Segundo ele tudo com a graça da Providência Divina. Em tudo foi acolhido naquilo que necessitava. Vivenciou a disponibilidade e solicitude até a hora do embarque no navio.
No navio encontrou religiosos Beneditinos, que estavam a caminho de Roma. Os Beneditinos apontaram o religioso que havia faltado com sua palavra de viajar com o padre Claret, e durante a viagem tinha sido roubado e estava desolado.
Na chegada a Roma colocou-se a procura de religiosos espanhóis catalães. Mediante ajuda encontrou clérigos catalães, que o receberam muito bem. Posteriormente foi em busca de falar com o Prefeito da Propaganda Fide, não o encontrando, indo parar na casa dos professores da Companhia de Jesus. Na casa Jesuíta recebeu um livro, exercícios de santo Inácio.
Claret por incentivo de um padre Jesuíta decide escrever uma carta, endereçada ao Superior da ordem, a fim de ser admitido.

Mostrou-se apaixonado pelo modo de vida e dedicação com o qual se depara na Ordem da Companhia de Jesus. Claret agradece a Deus pela possibilidade de aprendizado que teve na ordem durante o tempo em que este com os Jesuítas.

Continua...

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