Uma anormal luta pelo normal
Grávidos!
E agora?! Quando o casal tem uma vida estável e uma relação para qual projetam
um futuro longo e com filhos a notícia da gravidez é algo naturalmente alegre.
Do contrário, se os envolvidos são pegos de “calças curtas”, a notícia pode
cair como uma bomba. Nesse ponto precisamos dar motivação, esperança e coragem
para que, principalmente, os jovens casais tenham força para deixar nascer as
crianças que Deus chamou à vida.No fim das contas é importante enxergar que a
vida é um dom de Deus e que devemos sempre sermos gratos a Ele por suas
dádivas. Devemos, sobretudo, escolhermos a vida.
Passado
o susto pela notícia, pode-se hoje na internet – e mesmo fora dela – encontrar milhares
de cartilhas, sites e blogs para pais e mães de primeira viagem. Mas, o fato é
que quando um casal se descobre gestando uma nova vida acaba encontrando uma
realidade de interesses de mercado que tem ditado regras com a finalidade de
otimizar os ganhos de uma parcela restrita da sociedade. Essas finalidades são
transmitidas de geração em geração por um cárcere cultural fomentado pelo medo
da dor excruciantesentida pela parturiente. Gerações de mães ensinaram e
ensinam as suas filhas e noras que o parto vaginal oferece uma dor insuportável
e que a todo custo deve ser evitada.
É,
de todo modo, incontestável que a perpetuação desse projeto excludente dos
partos vaginais tem como base também uma sociedade hedonista e desapegada ao
comprometimento dos processos de naturais do parto. A maneira pela qual fomos acostumados a ver
as coisas relacionadas ao parto normal, natural ou humanizado referenda a ideia
de que são métodos arcaicos e que já não servem para o padrão atual dos avanços
da medicina.O número de partos cesáreos no Brasil supera o recomendado pela
OMS. Dos 2,2 milhões de partos realizados no (SUS) em 2003, 25% foram do tipo
cesáreo, ou cesarianas. Quantidade muito superior à recomendada pela (OMS),
segundo a qual “não há justificativa para as taxas de cesáreas regionais serem
superiores a 15%”.
Um
outro problema são os custos das cesarianas. No Brasil, cada cesariana sai 32%
mais caro para o SUS, que paga R$ 263,49 por um parto normal e R$ 387,30 por
uma cesárea. Vários outros estudos foram realizados no Brasil sobre as
cesáreas. A Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde, realizada pelo (IBGE)
em 1996, informa que nesse ano 36% dos partos foram cesáreos. Do total de
nascimentos, 83% não apresentaram problemas, o que indica que muitas dessas
cirurgias foram programadas com antecedência ou desnecessárias.
É
muito ruim perceber tantas pessoas tentando desencorajar as futuras mães do
sonho de tentar realizar o parto de modo mais natural e menos invasivo, desse
modo tornou-se realmente anormal pretender um parto normal. Hoje as mulheres
que sonham com parto normal têm que enfrentar uma violenta propaganda contra.
Nos próximos artigos vamos entender com buscar informações que ajudem e dê
coragem as parturientes.
Referências:
https://www.facebook.com/pages/Mo%C3%A7a-teu-GO-%C3%A9-cesarista/352553954833816
https://www.facebook.com/FertilidadeInteligente?fref=ts
http://fertilidadeinteligente.blogspot.com/
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