sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Uma anormal luta pelo normal

Grávidos! E agora?! Quando o casal tem uma vida estável e uma relação para qual projetam um futuro longo e com filhos a notícia da gravidez é algo naturalmente alegre. Do contrário, se os envolvidos são pegos de “calças curtas”, a notícia pode cair como uma bomba. Nesse ponto precisamos dar motivação, esperança e coragem para que, principalmente, os jovens casais tenham força para deixar nascer as crianças que Deus chamou à vida.No fim das contas é importante enxergar que a vida é um dom de Deus e que devemos sempre sermos gratos a Ele por suas dádivas. Devemos, sobretudo, escolhermos a vida.
Passado o susto pela notícia, pode-se hoje na internet – e mesmo fora dela – encontrar milhares de cartilhas, sites e blogs para pais e mães de primeira viagem. Mas, o fato é que quando um casal se descobre gestando uma nova vida acaba encontrando uma realidade de interesses de mercado que tem ditado regras com a finalidade de otimizar os ganhos de uma parcela restrita da sociedade. Essas finalidades são transmitidas de geração em geração por um cárcere cultural fomentado pelo medo da dor excruciantesentida pela parturiente. Gerações de mães ensinaram e ensinam as suas filhas e noras que o parto vaginal oferece uma dor insuportável e que a todo custo deve ser evitada.
É, de todo modo, incontestável que a perpetuação desse projeto excludente dos partos vaginais tem como base também uma sociedade hedonista e desapegada ao comprometimento dos processos de naturais do parto.  A maneira pela qual fomos acostumados a ver as coisas relacionadas ao parto normal, natural ou humanizado referenda a ideia de que são métodos arcaicos e que já não servem para o padrão atual dos avanços da medicina.O número de partos cesáreos no Brasil supera o recomendado pela OMS. Dos 2,2 milhões de partos realizados no (SUS) em 2003, 25% foram do tipo cesáreo, ou cesarianas. Quantidade muito superior à recomendada pela (OMS), segundo a qual “não há justificativa para as taxas de cesáreas regionais serem superiores a 15%”.
Um outro problema são os custos das cesarianas. No Brasil, cada cesariana sai 32% mais caro para o SUS, que paga R$ 263,49 por um parto normal e R$ 387,30 por uma cesárea. Vários outros estudos foram realizados no Brasil sobre as cesáreas. A Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde, realizada pelo (IBGE) em 1996, informa que nesse ano 36% dos partos foram cesáreos. Do total de nascimentos, 83% não apresentaram problemas, o que indica que muitas dessas cirurgias foram programadas com antecedência ou desnecessárias.
É muito ruim perceber tantas pessoas tentando desencorajar as futuras mães do sonho de tentar realizar o parto de modo mais natural e menos invasivo, desse modo tornou-se realmente anormal pretender um parto normal. Hoje as mulheres que sonham com parto normal têm que enfrentar uma violenta propaganda contra. Nos próximos artigos vamos entender com buscar informações que ajudem e dê coragem as parturientes.

Pedro Brasilino e Jessica Faleiro 


Referências:
https://www.facebook.com/pages/Mo%C3%A7a-teu-GO-%C3%A9-cesarista/352553954833816
https://www.facebook.com/FertilidadeInteligente?fref=ts
http://fertilidadeinteligente.blogspot.com/

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