quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Continuando a nossa reflexão sobre
 a Vida e Obra de Santo Antonio Maria Claret 


Durante o noviciado Claret escreve duas orações. Na primeira, as principais súplicas são referentes a intercessão da Maria Santíssima, em favor dos que vivem em pecado. Fica muito clara a preocupação com as almas dos pecadores. Na segunda, mediante a intercessão de Nossa Senhora, seu pedido mostra certa desilusão: “Não há mais ninguém que faz o bem.” O padre expõe o desejo de denúncia o mal, e o desejo e não ficar mudo com tudo isso.
Durante o noviciado Claret,sente uma enorme dor na perna a qual só vai agravando fazendo com que os jesuítas temendo que Claret ficasse paralítico aconselharam-no a consultar o padre geral. Na conversa com o padre geral Antônio foi aconselhado a voltar para Espanha.
Saindo de Roma regressando em direção a Catalunha, ofereceram algumas opções. Contudo, o padre resolveu fixar-se em Viladrau, onde acabou de se restabelecer da enfermidade. Encontrou em Viladrau a oportunidade de começar com as missões.
E por ocasião da falta de médicos acabou fazendo-se médico espiritual de corporal. Estudava os livros de medicina e receitava. Logo a notícia do padre que curava se espalhou, trazendo enfermos dos mais diversos lugares.
Iniciou as missões em cidades a volta de Viladrau. Contudo, pelo trabalho como os enfermos as pessoas começaram a pedir-lhe para que não saísse da paróquia para fazer as pregações.
Com um enorme desejo de pregar em missões Caret pede afastamento do cargo de auxiliar, ficando livre par ir aonde fosse preciso. O povo de Viladrau sentiu muito o afastamento do padre Claret, tudo por sua caridade e pelas curas que Deus operou fazendo-o de instrumento. Sua intenção de salvar almas e ajudar no que fosse necessário fez dele um dom de Deus, na cidade de Viladrau. Reconhecia que os méritos não eram dele, mas de Deus.

Depois de oito meses, por concessão do bispo, saiu para pregar continuamente onde o bispo o enviava, sem ter lugar fixo. Não ia nunca a nenhuma cidade sem a permissão do bispo, via na obediência uma santa maneira de manter-se a serviço de Deus, e não de suas próprias vontades. Assim, chegou a conclusão de que o missionário não deve ser intrometido.

Faz a citação dos evangelistas João e Lucas referindo-se a figura da pesca em alusão a missão. Nas leituras vê-se a necessidade de ser enviado, pois Deus cuida dos que Ele envia.

Continua 

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