Continuando a nossa reflexão sobre
a Vida e Obra de Santo Antonio Maria Claret
Durante o
noviciado Claret escreve duas orações. Na primeira, as principais súplicas são
referentes a intercessão da Maria Santíssima, em favor dos que vivem em pecado.
Fica muito clara a preocupação com as almas dos pecadores. Na segunda, mediante
a intercessão de Nossa Senhora, seu pedido mostra certa desilusão: “Não há mais
ninguém que faz o bem.” O padre expõe o desejo de denúncia o mal, e o desejo e
não ficar mudo com tudo isso.
Durante o
noviciado Claret,sente uma enorme dor na perna a qual só vai agravando fazendo
com que os jesuítas temendo que Claret ficasse paralítico aconselharam-no a
consultar o padre geral. Na conversa com o padre geral Antônio foi aconselhado
a voltar para Espanha.
Saindo de Roma
regressando em direção a Catalunha, ofereceram algumas opções. Contudo, o padre
resolveu fixar-se em Viladrau, onde acabou de se restabelecer da enfermidade.
Encontrou em Viladrau a oportunidade de começar com as missões.
E por ocasião da
falta de médicos acabou fazendo-se médico espiritual de corporal. Estudava os
livros de medicina e receitava. Logo a notícia do padre que curava se espalhou,
trazendo enfermos dos mais diversos lugares.
Iniciou as
missões em cidades a volta de Viladrau. Contudo, pelo trabalho como os enfermos
as pessoas começaram a pedir-lhe para que não saísse da paróquia para fazer as
pregações.
Com um enorme
desejo de pregar em missões Caret pede afastamento do cargo de auxiliar,
ficando livre par ir aonde fosse preciso. O povo de Viladrau sentiu muito o
afastamento do padre Claret, tudo por sua caridade e pelas curas que Deus
operou fazendo-o de instrumento. Sua intenção de salvar almas e ajudar no que
fosse necessário fez dele um dom de Deus, na cidade de Viladrau. Reconhecia que
os méritos não eram dele, mas de Deus.
Depois de oito
meses, por concessão do bispo, saiu para pregar continuamente onde o bispo o
enviava, sem ter lugar fixo. Não ia nunca a nenhuma cidade sem a permissão do
bispo, via na obediência uma santa maneira de manter-se a serviço de Deus, e
não de suas próprias vontades. Assim, chegou a conclusão de que o missionário
não deve ser intrometido.
Faz a citação
dos evangelistas João e Lucas referindo-se a figura da pesca em alusão a missão.
Nas leituras vê-se a necessidade de ser enviado, pois Deus cuida dos que Ele
envia.
Continua
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