Olá Juventude!!!
Espero que este artigo os
encontre vivendo em paz, alegria e felicidade neste novo ano que se inicia.
Feliz 2013! Nesta terça – Feira, celebrando a missa, iniciamos com duas
grandes motivações, a primeira é celebrar o titulo de Theotokos (=Mãe de Deus) oferecido pela Igreja e também à motivação
do Ano internacional da Paz, na qual, todo os povos celebram esta dadiva com
alegria e esperança de tempos melhores. Para tanto estava na sacristia do nosso
Santuário de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro em Taguatinga e as pessoas comentavam comigo como
a Igreja vê e institui um Dogma? Quantos dogmas sobre Maria possuímos? Como é
visto o dogma de Maria nos dias de hoje? Tentando responder a estas duvidas, vamos
a este pequeno artigo, que têm o intuito de iluminar e impulsionar você há
aprofundar um pouco mais a fé e buscar neste ano, seguir a recomendação de sua
santidade Bento XVI “O Ano da Fé”.
Existem quatro dogmas que relatam
sobre Maria; Maternidade, Virgindade, Imaculada e Assunção. Os dois primeiros
(Maternidade e Virgindade) foram declarados no Oriente e são datados dos
primeiros séculos da Igreja, tendo como decisão os Concílios que pensaram,
refletiram e decretaram como dogmas (verdades da Fé, que não podem ser
questionadas), seu principal objetivo esta na luta contra as Heresias (internas
da Igreja), suas bases estão em ampla sintonia com a Bíblia. Já os dois últimos
(Imaculada e Assunção) foram declarados no Ocidente nestes dois últimos séculos
da nossa era, foram decisões papais e possui como principal objetivo ir contra
as ideias do tempo moderno (pensamentos que a sociedade detém sobre a Virgem),
sua promulgação baseia-se na Tradição e menções indiretas na Bíblia.
Os dogmas marianos se fundamentam
na Bíblia
e na Tradição. As Sagradas Escrituras contem todo o material da Revelação.
E o que podemos afirmar sobre esta Tradição? A Igreja entende Tradição como a própria
Bíblia e sua forma de contato com a Palavra de Deus. Tradição é a forma como a bíblia
é lida de maneira piedosa pela Igreja ao longo dos séculos. Essa “leitura viva”
não fica só na “letra”, mas chega ao “espirito” da Palavra, capta seu sentido
mais profundo e o torna pleno e claro. A mesma Tradição transmite de varias
maneiras os sinais para que um pensamento tornar-se Dogma da Igreja.
Para que Dogma seja reconhecido
pela Igreja são necessários três instancias. A primeira é o Senso
dos Fieis (sensos Fidelium) que é a intuição ou percepção que o Povo de
Deus (sempre com seus bispos) detém sobre as verdades da fé. É um faro
espiritual ou instinto de fé, ou como a teologia afirma, são as razões do
coração que crê. O segundo estagio esta no Magistério (Concílios, Papas e
Bispos). Além de passar adiante a doutrina da fé, compete á instancia da
autoridade sagrada e eclesiástica discernir as descobertas do povo fiel e
aprovar as que são boas. E por fim, o terceiro crivo está na Teologia que também
desenvolve de maneira sistemática a Tradição.
Por fim, o que a Igreja deseja
dizer com os dogmas marianos? Os dogmas são privilégios e graças muito
especiais que Maria recebeu de Deus. Mas não só; falam de Cristo, essas graças
a Virgem as recebeu em função de Cristo Jesus, sendo os dogmas um maior
esclarecimento sobre os planos da Salvação que Deus oferece a nós. Porque nos
Dogmas percebemos de forma visível as tarefas que Maria assumiu em proveito não
próprio, mas sim, de toda a humanidade.
Caro Jovem, convido você a
aprofundar nesta semana, no site do vaticano www.vatican.va
ou nos meios de comunicação social sobre os Dogmas Marianos e de modo especial
porque nós católicos chamamos Maria de Theotokos, Mãe de Deus e nossa. Que
Santo Antônio Maria Claret estejam nos aprofundando neste
novo campo para conhecemos de forma mais sistemática e profunda a própria fé
que Deus nos concede... Abraços queridos/as
Pe. Fernando Henrique Alves, CMF
Animador do Setor Juventude
Missionários Claretianos
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