terça-feira, 1 de janeiro de 2013


Olá Juventude!!!


       Espero que este artigo os encontre vivendo em paz, alegria e felicidade neste novo ano que se inicia. Feliz 2013! Nesta terça – Feira, celebrando a missa, iniciamos com duas grandes motivações, a primeira é celebrar o titulo de Theotokos (=Mãe de Deus) oferecido pela Igreja e também à motivação do Ano internacional da Paz, na qual, todo os povos celebram esta dadiva com alegria e esperança de tempos melhores. Para tanto estava na sacristia do nosso Santuário de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro em Taguatinga e as pessoas comentavam comigo como a Igreja vê e institui um Dogma? Quantos dogmas sobre Maria possuímos? Como é visto o dogma de Maria nos dias de hoje? Tentando responder a estas duvidas, vamos a este pequeno artigo, que têm o intuito de iluminar e impulsionar você há aprofundar um pouco mais a fé e buscar neste ano, seguir a recomendação de sua santidade Bento XVI “O Ano da Fé”.

       Existem quatro dogmas que relatam sobre Maria; Maternidade, Virgindade, Imaculada e Assunção. Os dois primeiros (Maternidade e Virgindade) foram declarados no Oriente e são datados dos primeiros séculos da Igreja, tendo como decisão os Concílios que pensaram, refletiram e decretaram como dogmas (verdades da Fé, que não podem ser questionadas), seu principal objetivo esta na luta contra as Heresias (internas da Igreja), suas bases estão em ampla sintonia com a Bíblia. Já os dois últimos (Imaculada e Assunção) foram declarados no Ocidente nestes dois últimos séculos da nossa era, foram decisões papais e possui como principal objetivo ir contra as ideias do tempo moderno (pensamentos que a sociedade detém sobre a Virgem), sua promulgação baseia-se na Tradição e menções indiretas na Bíblia.

     Os dogmas marianos se fundamentam na Bíblia e na Tradição. As Sagradas Escrituras contem todo o material da Revelação. E o que podemos afirmar sobre esta Tradição? A Igreja entende Tradição como a própria Bíblia e sua forma de contato com a Palavra de Deus. Tradição é a forma como a bíblia é lida de maneira piedosa pela Igreja ao longo dos séculos. Essa “leitura viva” não fica só na “letra”, mas chega ao “espirito” da Palavra, capta seu sentido mais profundo e o torna pleno e claro. A mesma Tradição transmite de varias maneiras os sinais para que um pensamento tornar-se Dogma da Igreja.

     Para que Dogma seja reconhecido pela Igreja são necessários três instancias. A primeira é o Senso dos Fieis (sensos Fidelium) que é a intuição ou percepção que o Povo de Deus (sempre com seus bispos) detém sobre as verdades da fé. É um faro espiritual ou instinto de fé, ou como a teologia afirma, são as razões do coração que crê. O segundo estagio esta no Magistério (Concílios, Papas e Bispos). Além de passar adiante a doutrina da fé, compete á instancia da autoridade sagrada e eclesiástica discernir as descobertas do povo fiel e aprovar as que são boas. E por fim, o terceiro crivo está na Teologia que também desenvolve de maneira sistemática a Tradição.

      Por fim, o que a Igreja deseja dizer com os dogmas marianos? Os dogmas são privilégios e graças muito especiais que Maria recebeu de Deus. Mas não só; falam de Cristo, essas graças a Virgem as recebeu em função de Cristo Jesus, sendo os dogmas um maior esclarecimento sobre os planos da Salvação que Deus oferece a nós. Porque nos Dogmas percebemos de forma visível as tarefas que Maria assumiu em proveito não próprio, mas sim, de toda a humanidade.



      Caro Jovem, convido você a aprofundar nesta semana, no site do vaticano www.vatican.va ou nos meios de comunicação social sobre os Dogmas Marianos e de modo especial porque nós católicos chamamos Maria de Theotokos, Mãe de Deus e nossa. Que Santo Antônio Maria Claret estejam nos aprofundando neste novo campo para conhecemos de forma mais sistemática e profunda a própria fé que Deus nos concede... Abraços queridos/as 

Pe. Fernando Henrique Alves, CMF
Animador do Setor Juventude 
Missionários Claretianos

Nenhum comentário:

Postar um comentário