quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


“QUE EU TE FAÇA CONHECER”

       Olá queridos/as Amigos/as da Juventude Claretiana! Espero que este 2013 seja um ano de muita luz, paz e felicidade a todos nós. Neste tempo em que vivemos Janeiro é o período de férias coletivas de vários irmãos e irmãs, momento em que deixamos um pouco as nossas atividades rotineiras para cair na praia, no lazer da vida e porque não na tranquilidade de nossa casa, afinal teremos o mês para isto. Mas um movimento que também ocorre com as comunidades cristãs e necessitamos evitar são as pessoas tirarem férias de Deus, da comunidade, da missa! 

      Para tanto, estou enviando uma proposta a você. Como este mês muitas pessoas aproveitam também para buscarem um pouco mais de conhecimento, ou a famosa reciclagem, convido-te a refletir um pouco sobre um seminário que ocorreu na Europa sobre Transmissão da Fé e como estamos neste campo de transmitir a fé aos nossos queridos amigos, vizinhos e colegas seja de trabalho ou faculdade, nada melhor que aprofundarmos um pouco está questão.

       A proposta se desenvolve em quatro semanas, na qual, teremos a oportunidade de aprofundar um pouco o que significa “Transmissão da fé” e como realiza-la de forma eficaz e direta. Estas conclusões não são minhas, mas sim, de um amplo Congresso sobre o tema celebrado na Polônia, terra de nosso saudoso Beato João Paulo II

A EXPERIÊNCIA DA FÉ A TRANSMITIR

1.      As características da experiência
 de fé que vivemos e queremos transmitir.

      O conteúdo da mensagem da fé que devemos transmitir deve ser explicitado de forma que responda ao contexto atual, que realmente seja inteligível e significativa para os homens e as mulheres de hoje. Não se trata, pois, de repetir o Creio ou de resumir o Catecismo da Igreja Católica, mas sim de sublinhar os elementos nucleares que cremos mais substanciais. 
     
     O conteúdo da mensagem da fé a ser transmitido não é um conjunto de verdades doutrinais abstratas, mas uma experiência de vida que vive o cristão, comunitariamente. Uma experiência que afeta integralmente a pessoa, experiência de um amor libertador que enche de sentido o coração e a vida, um acontecimento que me afeta e me enamora, um encontro que vai se convertendo em convivência, uma Palavra (a pessoa e o acontecimento que é Jesus) que vai fecundando meu coração de entranhável misericórdia. Uma experiência da qual somente se pode ser “testemunha”, definitivamente. Desde a experiência pessoal do mistério de Deus revelado na ressurreição de Jesus Cristo (“O que temos visto, ouvido, apalpado...da Palavra da vida”), os testemunhos serão tais, na medida em que irradiem, com a forma renovada de ser que lhes outorga essa experiência de fé, o encontro salvífico com Deus. 
       
      Nesse sentido definimos a experiência como uma mensagem de vida e de salvação, que provoca em quem a assume, uma transformação positiva no sentido de viver mais em plenitude e a sentir-se salvo, libertado de tudo, integrando o que provoca angústia, absurdo, morte, solidão, etc. 

2. O conteúdo nuclear da experiência cristã


Em síntese poderíamos dizer que a fé cristã que vivemos e queremos transmitir consiste na experiência - altamente humanizadora e plenificadora - da presença amorosa do Deus de Jesus cristo, reconhecida como centro da própria vida por meio da fé, da esperança e da caridade; experiência do seguimento de Jesus Cristo, que configura o crente com as atitudes e sentimentos que informaram sua vida histórica, “viver a vida como ele a viveu”, deixando claro que isto é possível somente “por ele, com ele e nele”. Cristo não é para o cristão um simples modelo de referência, mas uma presença vital que possibilita viver em relação a um Deus de cujo ser ele também forma parte. 

Continua na Próxima Semana!!!

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