“QUE EU TE FAÇA CONHECER”
Olá queridos/as Amigos/as da Juventude Claretiana! Espero
que este 2013 seja um ano de muita luz, paz e felicidade a todos nós. Neste
tempo em que vivemos Janeiro é o período de férias coletivas de vários irmãos e
irmãs, momento em que deixamos um pouco as nossas atividades rotineiras para
cair na praia, no lazer da vida e porque não na tranquilidade de nossa casa,
afinal teremos o mês para isto. Mas um movimento que também ocorre com as
comunidades cristãs e necessitamos evitar são as pessoas tirarem férias de
Deus, da comunidade, da missa!
Para tanto, estou enviando uma proposta a você.
Como este mês muitas pessoas aproveitam também para buscarem um pouco mais de
conhecimento, ou a famosa reciclagem, convido-te a refletir um pouco sobre um
seminário que ocorreu na Europa sobre Transmissão da Fé e como estamos neste
campo de transmitir a fé aos nossos queridos amigos, vizinhos e colegas seja de
trabalho ou faculdade, nada melhor que aprofundarmos um pouco está questão.
A proposta se desenvolve em
quatro semanas, na qual, teremos a oportunidade de aprofundar um pouco o que
significa “Transmissão da fé” e como realiza-la de forma eficaz e direta. Estas
conclusões não são minhas, mas sim, de um amplo Congresso sobre o tema
celebrado na Polônia, terra de nosso saudoso Beato João Paulo II
A EXPERIÊNCIA DA FÉ A TRANSMITIR
1.
As características da experiência
de fé que vivemos e queremos transmitir.
O conteúdo da mensagem da fé que devemos
transmitir deve ser explicitado de forma que responda ao contexto atual, que
realmente seja inteligível e significativa para os homens e as mulheres de
hoje. Não se trata, pois, de repetir o Creio ou de resumir o Catecismo da
Igreja Católica, mas sim de sublinhar os elementos nucleares que cremos mais
substanciais.
O conteúdo da mensagem da fé a ser transmitido não é um conjunto
de verdades doutrinais abstratas, mas uma experiência de vida que vive o
cristão, comunitariamente. Uma experiência que afeta integralmente a pessoa,
experiência de um amor libertador que enche de sentido o coração e a vida, um
acontecimento que me afeta e me enamora, um encontro que vai se convertendo em
convivência, uma Palavra (a pessoa e o acontecimento que é Jesus) que vai
fecundando meu coração de entranhável misericórdia. Uma experiência da qual
somente se pode ser “testemunha”, definitivamente. Desde a experiência pessoal
do mistério de Deus revelado na ressurreição de Jesus Cristo (“O que temos
visto, ouvido, apalpado...da Palavra da vida”), os testemunhos serão tais, na
medida em que irradiem, com a forma renovada de ser que lhes outorga essa
experiência de fé, o encontro salvífico com Deus.
Nesse sentido definimos a
experiência como uma mensagem de vida e de salvação, que provoca em quem a
assume, uma transformação positiva no sentido de viver mais em plenitude e a
sentir-se salvo, libertado de tudo, integrando o que provoca angústia, absurdo,
morte, solidão, etc.
2. O conteúdo nuclear da
experiência cristã
Em síntese
poderíamos dizer que a fé cristã que vivemos e queremos transmitir consiste na
experiência - altamente humanizadora e plenificadora - da presença amorosa do
Deus de Jesus cristo, reconhecida como centro da própria vida por meio da fé,
da esperança e da caridade; experiência do seguimento de Jesus Cristo, que
configura o crente com as atitudes e sentimentos que informaram sua vida histórica,
“viver a vida como ele a viveu”, deixando claro que isto é possível somente “por
ele, com ele e nele”. Cristo não é para o cristão um simples modelo
de referência, mas uma presença vital que possibilita viver em relação a um Deus
de cujo ser ele também forma parte.
Continua na Próxima Semana!!!
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