terça-feira, 27 de novembro de 2012


PARTICIPAÇÃO DA JUVENTUDE CLARETIANA DE PINHAS NA IV ROMARIA NACIONAL DA JUVENTUDE



A juventude Claretiana da Paróquia Nossa Senhora da Luz da cidade de Pinhais – PR, esteve pelo segundo ano consecutivo participando da 4ª. Romaria Nacional da Juventude em Aparecida – SP. Neste ano a romaria contou com 51 jovens, dois casais e a presença do Pe. Alcimar Silva, CMF.  
O encontro contou com a presença de 8 mil jovens de todo nosso pais, tendo como motivação maior o encontro na casa da Mãe Aparecida, Formação para a juventude, Oração e Animação. Este ano o evento foi realizado no centro de eventos de Aparecida. Apos acolhida no inicio da manhã, a juventude seguiu em caminhada até o Santuário Nacional onde tiveram palestra ministrada pelo escritor Dr Augusto Curi, em seguida a juventude participou da Celebração Eucarística de modo especial cerca de 10 jovens de nossa juventude tiveram participação especial na liturgia

Fraternamente.

Carlos Ramin
Assessor da Juventude 
Paroquia Nossa Senhora da Luz - Pinhais 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012


JESUS CRISTO: REI DO UNIVERSO

            Neste fim de semana a Igreja Católica celebra a solenidade de CRISTO REI!

Esta festa conclui o Ano Litúrgico Católico, que geralmente acontece no fim do mês de novembro. E ela já prepara os católicos e católicas para o tempo do Advento, que é o tempo composto de quatro semanas que convida a todos para se prepararem bem para o Natal, festa do nascimento de Jesus.
            A festa de Cristo Rei assinala o fim de mais um ano litúrgico. Jesus é rei de um REINO de justiça, vida, liberdade, paz, igualdade e fraternidade, no qual o poder, a glória, as riquezas, o domínio econômico e a exclusão não podem existir.
            Seu Reino é um reino de serviço, no qual Jesus dirá aos que como ELE, serviram ao próximo: “vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar... Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes.” (Mt 25, 34-36.40).
            O Cristo Salvador mostra que o seu reino é diferente dos reinos mundanos com interesses mesquinhos, egoísmo e ganância. “Os reinos deste mundo apresentam algumas características bem definidas: são conduzidos por homens movidos pela ambição das riquezas e do poder, têm suas bases no emprego da força, são defendidos por armas. O reino de Jesus não se identifica com nenhum destes princípios. Jesus não elimina ninguém, é ele que se apresenta para morrer; não manda nos outros, obedece; não faz alianças com os grandes e poderosos, mas põe-se ao lado dos humildes, daqueles que não têm valor nenhum. Possuir, conquistar, exterminar são, para os homens, provas de forças; para Jesus são fraqueza e derrota. Grande, para ele, é aquele que serve.” (cf.: Armellini F. Celebrando a Palavra. SP: AM edições, 2000, p.488).
            O grande marco do Reino de Jesus é testemunho do amor e da verdade. Ele se fez homem, encarnando a história “não para ensinar a verdade, mas para testemunhar, para viver o projeto do mundo novo, para mostrar a todos que o Reino de Deus já chegou a este mundo... A realeza de Cristo é exatamente o oposto da realeza deste mundo. As conquistas do Reino de Deus não se medem pelo número de pessoas batizadas, pela eficiência das estruturas e das organizações eclesiais, pela grandiosidade dos templos, pelo temor que as nossas autoridades, das nossas comunidades, podem incutir nos mandatários políticos. O Reino de Cristo cresce onde se manifesta a atitude de serviço, a doação generosa em prol do irmão, onde cresce o respeito pelos outros, o encontro, o diálogo, onde se estabelecem relações novas entre os homens e as nações.” (ARMELLINI F. ibdem, p.488)
Em nosso mundo contemporâneo,  existem muitos reinados ambíguos e mundanizados. Nós, cristãos e pessoas de boa vontade somos convidados a repensar nossas atitudes e opções, assumindo o reino do amor de Cristo. Assim, com nosso serviço caridoso e promotor da vida, poderemos ver acontecer o OUTRO MUNDO POSSÍVEL, da justiça, comunhão, fraternidade e solidariedade.
Pe. Ronaldo Mazula, cmf
Prefeito de Apostolado dos Missionários Claretianos do Brasil 

sábado, 17 de novembro de 2012


Evangelização do SAEC em nossa querida Taguatinga – DF


No dia 17 de Novembro, na cidade de Taguatinga, o grupo SAEC (Somos Adolescentes Encontrando Cristo) do Santuário Nossa Senhora do Perpetuo Socorro. Estiveram realizando um amplo gesto concreto. Um grupo de mais ou menos 30 jovens estiveram evangelizando a Praça do Relógio, centro da cidade.

Nesta evangelização que foi baseada no texto do Evangelho de Lucas 10, 1 – 9 no qual Cristo envia os 72 discípulos para uma missão. Da mesma forma foi realizado este gesto concreto, que foi dividido em três partes. A primeira esteve na oração do terço e escuta da Palavra de Deus, no segundo momento os jovens foram divididos em duplas ou trios e foram para o centro da cidade afim de realizar a evangelização. 

A mensagem a ser transmitida consistia em “Deus te ama e nós o aguardamos na comunidade do Santuário para agradecer a vida que Ele lhe ofereceu” cada grupo teve a autonomia de realizar a sua forma de evangelização. E no terceiro momento ao regressarem, recolhemos as experiências, anseios e expectativas de todo o grupo, finalizando com a oração de agradecimento por este rico momento do grupo.


Desde já o Setor Juventude enriquece com esta forma de evangelização e agradece a todos os coordenadores do SAEC que de uma forma simples e direta realizaram este momento de evangelização em nossa querida cidade de Taguatinga e estiveram incentivando os jovens nesta forma de evangelizar e auxiliarem Deus na implantação do Reino entre todos nós.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Café com Empresários em Pinhais promoção da Pastoral da Juventude Claretiana 
    
Realizamos no ultimo dia 10/11 o I Café da Manhã com os Empresários de Fé, organizado pela Pastoral da Juventude Claretiana na Paroquia Nossa Senhora da Luz em Pinhais. 

O evento contou com a presença de 47 empresários cristãos da região, com o apoio do Pároco Pe Roberto Goronski, CMF, conseguiu-se implementar a ideia de aproximar comerciantes, empresários, profissionais liberais, autônomos para vivenciar o clima de comunidade e fraternidade elementos dispersos no ambiente em que atuam.

Este momento foi uma forma de mostrar o trabalho da comunidade a todos os citados e também aprofundar a troca de informações profissionais e religiosas. Durante o evento foi sugerido pelos participantes realizarmos novo evento no inicio do próximo ano,   não somente cafés mas também organização de um jantar para os empresários de fé, para impulsionar maior apoio entre o setor comercial e os jovens de nossa paroquia. 

Por fim houve a presença de 06 jovens da Pastoral Juventude Claretiana que ajudaram na organização do evento e explanação dos projetos juvenis para a região

Abraços.

Carlos Ramim

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

            Estamos comemorando uma um feriado de 15 DE NOVEMBRO, data em que, no ano de 1899, foi proclamado o sistema republicano no Brasil! Somos convidados, além de celebrar mais um fim de semana prolongado, a refletir sobre a situação política.
            A palavra REPÚBLICA se origina da língua latim: RES, que significa coisa e PUBLICA que se refere a tudo o que é do domínio público, aberto e não privado. Politicamente, é um modelo de organização social que está embasado na liberdade e igualdade entre todos os cidadãos, a partir de uma visão organizativa democrática.
            Na história do Brasil, tivemos vários modelos de governos: colonização portuguesa, império, república, populismo, ditadura militar e regime democrático. Modelos que geram milhões de pobres e miseráveis, sustentados pelo poder econômico excludente: mercantilismo pré-capitalista e capitalismo neoliberal globalizante.
            Nos últimos meses nós, brasileiros, acompanhamos, em tempo real, o julgamento do MENSALÃO e vimos como o PODER mal direcionado conduz políticos, empresários e maus cidadãos a formarem grupos corporativos desonestos e corruptos. Neste momento, em São Paulo e cidades do interior e de vários Estados do país, estamos assustados com a violência que vai produzindo centenas de mortes. Nossas cidades sofrem com o crescimento desordenado e mal articulado. Em muitas regiões do país ainda ocorrem conflitos no campo e comunidades indígenas, quilombolas vivem ameaçadas pelo latifúndio depredador.
Este quadro nos conduz a algumas perguntas: como está o cuidado pela VIDA em nosso país? Por que temos fome, miséria, exclusão, violência rural e urbana? Por que aumentam a corrupção e impunidade em todos os segmentos sociais?
Percebemos que aumenta o desencanto com o mundo moderno racionalista, gerando a pós-modernidade da aparência, do simulacro, do imediato, do consumo, da deturpação e deterioração da vida humana e planetária! A crise espiritual e ética produz uma sociedade enferma, estressada, deprimida e violenta.
            Oxalá admitamos que é preciso MUDAR! Mudança, que começa com a prática da HUMILDADE (que vem de húmus, gênese, origem, base)! HUMILDADE que nos faça refletir sobre o sentido de nossa existência conduzindo-a à ética, à estética e à espiritualidade. HUMILDADE que nos leve a valorizar e a respeitar a vida humana. 
O OUTRO MUNDO POSSÍVEL precisa urgentemente de homens e mulheres mais humildes, de modo especial, nossas lideranças políticas e empresariais.
A humildade e a consciência dos erros conduzirão à reconstrução da REPÚBLICA. Reconstrução com:
RES-PONSABILIDADE de todos;
RES-GATE dos valores democráticos da justiça e da paz;
RES-GUARDO da vida da concepção à morte;
RES-ISTÊNCIA a todo egoísmo e injustiça;
RE-SOLUÇÕES que construam a cidadania;
RES-PALDO aos pobres e excluídos;
RES-PEITO à vida de todo ser humano;
RES-PLENDOR do belo e do amor;
RES-POSTA lúcida a todo erro humano;
RES-SARCIMENTO das dívidas sociais a todos os injustiçados e excluídos;
RES-TRIÇÃO às ações egoísticas e desumanas;
RE-SULTADOS nobres procedentes da verdade;
RES-SURREIÇÃO do amor incondicional, da paz, da justiça e do amor!

Pe. Ronaldo Mazula, cmf
Prefeito de Apostolado
Missionários Claretianos do Brasil 

terça-feira, 13 de novembro de 2012




I Encontro de Animação Biblica dos Missionários Claretianos


Nos dias 02 e 03 de Novembro, Eu Aristides Neto de São Paulo e meu amigo Alisson Molinowski de Pinhais estivemos na cidade de Batatais para participar em representação ao Setor Juventude da Congregação do I Encontro de Animação Bíblica dos Missionários Claretianos do Brasil, onde tivemos a felicidades de rever e fazer novos amigos da Família Claretiana dos 4 cantos do pais. No primeiro momento, sendo sincero, antes de começar o encontro pensávamos que seria apenas mais uma palestra sobre Bíblia, mas na verdade não imaginava o quanto enriqueceria este encontro.
A principio o encontro foi dividido em pequenos grupos para conversar e refletir sobre a realidade “bíblica” em cada comunidade Claretiana espalhada pelo Brasil, uma troca de experiências interessante e importante para a vida de nossa Congregação, pois dos pequenos grupos surgiram sugestões para uma melhor visão sobre as diversas realidades que o trabalho bíblico e missionário tem pela frente. Sendo que ao final foi possível repensar as metas apresentadas pelo Governo da Congregação Claretiana do Brasil.
A formação esteve a cargo do Pe. Dr. Shigeyuki Nakanose da comunidade Verbo Divino, esta experiência é possível resumir em uma única palavra. Ambos os dias estiveram FANTASTICOS. O professor “passeava” pela bíblia ensinando a todos o contexto historio e teológico do 1º e 2º Testamentos.
A formação teve ênfase na formação do povo de Israel, comentando também sua divisões em Sociedade Tribal, Monárquica, Herodianos e Fariseus. Nakanose ministrou seus conhecimentos sobre a lei dos puros e impuros antes e durante a época de Jesus e finalizou o encontro aprofundando o livro de Marcos, explicando a nós o como e porque Marcos resolveu escrever esta grande obra inspirada por Deus ao seu povo. O Pe. Dr. Doutor. Shigeyuki também ressaltou bastante o Concílio Vaticano II, mostrando o pensamento bíblico antes da Igreja e o depois, abrindo os horizontes e refletindo como nós cristãos e cristãs estamos com o pensamento antes do Vaticano II, com pensamentos atrasados e que não comungam com a Fé e os ensinamentos da Igreja.
O aprendizado foi imenso e de maneira particular abriu meus olhos para a grande importância histórica do nosso Livro Sagrado, mostrando o quanto lemos esta grande inspiração de forma errônea e muitas vezes sem nenhuma contextualizão, deixando claro o quanto paramos no tempo e deixando-se perder a evolução fantástica e Divina que a Igreja deteve nos longos anos de sua existência.
Agradeço a Deus pela oportunidade a nós concedida e acabo este relato afirmando o ensinamento do Pe. Dr. Shigeyuki. E deixo uma meditação a todos nós:
“Jesus esta no meio do povo, dos impuros, e não nas leis dos fariseus”.
E para nós; quem são os impuros do nosso tempo, quem é o povo de hoje?
Abraço Fraterno Aristides Neto.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Se os evangelizadores não forem  
santos fica difícil ajudar os outros
Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília, explica de forma concreta o texto da mensagem final do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização

Maria Emília Marega

A Mensagem final da XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã reflete uma Igreja Viva, pronta para enfrentar os desafios e problemas do nosso tempo.
Para aprofundar a mensagem de forma concreta ZENIT conversou com Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília, que participou da comissão responsável por redigir o texto.

O senhor foi convocado pelo Papa para compor a comissão responsável por redigir a mensagem final do Sínodo dos Bispos. Como foi?
Dom Sérgio: Para mim foi uma surpresa! Eu na verdade não tinha sido comunicado diretamente, foi em plenário que eu fiquei sabendo da nomeação. Eram 12 bispos representando os 5 continentes; da América, o cardeal de New York e eu, podemos dizer, representando a América Latina. Trabalhamos em conjunto, partilhamos um pouco da experiência que vivemos no próprio continente.

O que significou esta convocação inesperada para a América Latina?
Dom Sergio: Foi muito importante. Os próprios bispos viram neste gesto do Papa, de fato, um gesto de reconhecimento da importância da Igreja que está no Brasil e na América Latina.

Quais foram as novidades desta mensagem?
Dom Sérgio: Uma das novidades do texto atual é que ao final os Padres Sinodais se dirigem especificamente aos 5 continentes. No caso da América Latina foi expresso um pouco da realidade latino americana, tanto os valores como os desafios, na verdade, vão muito além do que o próprio texto consegue expressar.
A mensagem quer expressar a Catolicidade da Igreja sem menosprezar o que é próprio de cada região e por isso tem essa índole geral e somente no final dirige uma palavra específica de apoio, gratidão, esperança e também alguma orientação para cada um dos 5 continentes. Nisto se manifesta a Catolicidade: a Igreja é Uma na diversidade, o mistério Trinitário da Igreja.
A mensagem não quer e não deve ser um resumo do Sínodo, ela é uma referência significativa enquanto não se tem a Exortação Apostólica, que é post-sinodal e demora um pouco, a anterior demorou quase 2 anos. O texto atual é mais longo, pois quis acolher grande parte das reflexões. Apesar de conter grandes aspectos que foram destacados durante a assembléia, não são todos, as proposições são mais completas.

O que foi colocado em evidência para a América Latina?
Dom Sérgio: O texto fala da gratidão à América Latina pelo seu testemunho e destaca a piedade popular como um dos grandes valores; também consta o serviço da caridade e o diálogo com as culturas locais que hoje é também, o diálogo com as culturas modernas.
Os desafios destacados foram: a pobreza, a violência e as novas denominações religiosas.
Como propostas para a América Latina os Bispos recomendam aquilo que está no documento de Aparecida: uma Igreja em estado permanente de missão formando comunidades de discípulos missionários de Jesus Cristo.

Para o senhor o que ficou mais marcado?
Dom Sergio: Eu pessoalmente vejo a referência da Samaritana como um dos aspectos mais genuínos dessa mensagem, embora apareça pouco, em 2 momentos, sobretudo, ilumina a própria mensagem. O primeiro momento é o encontro com Cristo na beira do poço, as condições que ela trazia e a água que Jesus oferece, a água viva; o poço transformando a vida dela. Não dá para fazer Nova Evangelização sem o encontro com Cristo que está na origem e na finalidade. Nós queremos partir do encontro com Cristo e levar as pessoas ao encontro com Cristo. É um encontro que pressupõe conversão, uma vida nova.

Como orientar as pessoas que buscam este poço e têm sede, mas estão perdidas?
Dom Sérgio: Os evangelizadores devem vivenciar, fazer esta experiência do encontro com Cristo; não dá para somente convidar os outros. A Samaritana vai ao encontro do povo e conta a experiência dela, que é muito importante, mas existe um terceiro passo quando as pessoas dizem que já não estão mais acreditando apenas porque ela falou, mas porque eles também fizeram essa mesma experiência, que é contagioso. Nós levamos para os outros o nosso testemunho, porém queremos que eles também façam a mesma experiência.

E como levar as pessoas a esta experiência do Encontro com Cristo?
Dom Sérgio: Os evangelizadores têm que se dispor à conversão, conforme citado no item 5 da mensagem: evangelizar a nós mesmos e dispor-nos à conversão. Se os evangelizadores não forem santos, não se dispuserem a viver na santidade fica muito difícil ajudar os outros.

Novos métodos para uma Nova Evangelização...
Dom Sérgio: Quando se pensa em Nova Evangelização logo se pensa em métodos, isto é verdade, conforme a conhecida frase de João Paulo II. Mas precisamos ter atenção, pois esta diz: novo ardor e novos métodos, primeiro novo ardor e depois novos métodos. É impossível ter este ardor sem a experiência do Encontro e sem a vivencia da Palavra. A pessoa tem que acolher o Evangelho como vida nova para ela, e depois fazer isto com os irmãos.
O encontro pessoal na Igreja é fundamental, conforme cita o terceiro ponto da mensagem. Podemos dizer que o texto tem um primeiro olhar para Cristo, o encontro com Cristo; um segundo olhar para a Igreja e a experiência de vida comunitária, do amor fraterno, da caridade, e aqui se lê: comunidades acolhedoras, solidárias. 

Porque existe esta dificuldade de fazer as pessoas se sentirem acolhidas?
Dom Sérgio: Acho que entra a questão pastoral, o modo de se vivenciar uma paróquia, uma comunidade, mas entra muito a própria experiência de fé, de vida fraterna, de caridade na comunidade. Ninguém oferece aquilo que não tem, uma comunidade que vive a caridade entre si também vai se abrir para acolher quem chega. Uma comunidade que for apenas de gente que se encontra, mas não tem vida fraterna, não tem vida comunitária, fica difícil dispor para acolher os outros.
O primeiro desafio é formar comunidades que vivem da fé, que fazem a experiência do encontro com Cristo, mas que vivem a caridade. O Papa fala na Porta Fidei desta dupla dimensão para o Ano da Fé e também para a Nova Evangelização: a fé e a caridade. Você anuncia, mas a caridade é fundamental. Acho que o texto da mensagem cita inclusive Tertuliano: Vede como eles se amam.
O texto da mensagem tem a seguinte estrutura: um olhar para Cristo, o encontro com Cristo e a fé; um olhar para a Igreja, a vida de comunhão, a caridade; um olhar para o mundo, a missão.

Alguns dizem que a mensagem final do Sínodo tem uma visão muito otimista da realidade. É isso mesmo?
Dom Sérgio: A mensagem não tem um olhar pessimista, a Igreja se sente sim desafiada, mas não acuada; a Igreja tem uma proposta, tem algo a oferecer para esse mundo sofrido, algo novo. A Europa sobretudo que tem um quadro mais sofrido em termos de vida de Igreja, de cultura aberta à fé, muito marcado pela secularização, pela exclusão da Igreja dos espaços públicos, mas não é algo que não fica só na Europa. A secularização é um desafio que vai passando para outros países, mesmo assim, se olha para o mundo secularizado como ocasião para a evangelização, e a mensagem diz que isto é uma oportunidade.

Qual era o olhar dos Padres Sinodais para a juventude?
Dom Sérgio: Inicialmente este olhar era muito um olhar para o futuro, os jovens como futuro da Igreja, futuro da humanidade; em um segundo momento, e isto está no texto, isto foi equilibrado destacando a atuação dos jovens no presente. Na verdade, é possível observar que há sim muitos jovens na Igreja, sobretudo na América Latina e na África onde muitos ministérios e serviços da Igreja são exercidos por jovens. Por exemplo, a catequese, a liturgia, a crisma, e outras atividades da paróquia. Mas é também verdade que a grande parte dos jovens não estão na Igreja e nós temos sim que fazer muito.
E nós temos que evangelizar contando com os próprios jovens e a Jornada Mundial da Juventude aparece aqui como um dos grandes meios para evangelizar, que reúne jovens do mundo todo, como vai acontecer no Brasil em 2013.

Como o senhor resumiria a mensagem final do Sínodo sobre a Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã?
Dom Sérgio: Acho que a mensagem final poderia ser resumida em termos de atitude em três pontos: gratidão, atitude de esperança e responsabilidade do tempo presente.
Gratidão: em primeiro lugar á Deus, ação de graças a Deus, mas acompanhado de gratidão às pessoas que se lançam na evangelização, todo o clero, os religiosos e as religiosas, os consagrados, os leigos e os movimentos, as pastorais, as novas comunidades. Isto é a Nova Evangelização: a igreja toda evangelizando.
Atitude de esperança: uma visão que não é negativa, mas sim realista, tanto que em alguns momentos podemos ler alguns problemas enfrentados por muitas dioceses do mundo. Mas podemos também ver a realidade do Brasil com muita esperança; é possível ver uma grande atuação dos leigos, dos movimentos e pastorais. Nós não estamos em crise na maior parte das dioceses, é o contrário, nós não sabemos como acolher tanta gente. Precisamos olhar para a Igreja em seu conjunto, claro que cada diocese tem seus próprios desafios, mas não podemos olhar só para a realidade da Europa, ou da África, ou da América Latina. Eu vejo este Sínodo como uma grande partilha, uma grande comunhão.
Responsabilidade do momento presente: estamos em um momento em que não podemos assistir passivamente, nós somos chamados a abraçar a causa da Nova Evangelização pra valer e não pela metade. Cada paróquia, cada pastoral, cada movimento tem que fazer a sua parte para que Jesus, a fé em Cristo, a Palavra, o Evangelho chegue ao coração de toda a sociedade em suas várias expressões: famílias, jovens, (...).

Fonte: www.zenit.org

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dia de Finados 

Nesta Sexta Feira dia, 02 em todo o Brasil celebra-se o dia de todos os mortos e fieis defuntos, tendo como tema base não a morte como fim, mas sim, o inicio de um tempo novo, de um intenso e rico momento na presença de Deus. 

A Igreja reflete sobre a morte, não como uma perda de tempo; é sim, uma luz que nos ajuda a fazer escolhas justas e sensatas durante a vida. Para tanto estamos disponibilizando um material de estudo sobre a escatologia (= Areá da teológica que estuda o fim dos tempos) para maior aprofundamento e instigar o leitor/a a uma maior reflexão sobre o assunto. 

A escatologia é um estudo que prisma os finais dos tempos. E neste intuito encontramos um problema, pois a única coisa que está garantida nesta vida é a morte. O restante é uma realidade sem certeza. Algumas coisas podem ser fantasiosas, alguns temas e pregações sobre o fim dos tempos são meras especulações. Porque ninguém regressou do outro lado da morte, para afirmar se estamos certos ou errados nos nossos pensamentos.

O purgatório, que muitas vezes é um tema de nossas falas, para a Igreja não é um lugar físico ou outra forma. Esse assunto começa a ser ventilado a partir da Idade Média, e muitas vezes a escatologia[1] que temos, trata-se deste período e fruto da teologia medieval. A escatologia que estudaremos é mais na linha da teologia popular ou de cunho mais catequético. Que não esta preocupada com lugares, mas sim, com realidades.

Tudo o que possuímos de escatologia, o temos a partir de uma reflexão iniciada na  Idade Média, e isso faz com que a nossa visão esteja ligada desde já a uma concepção antiga da própria escatologia. Agora com a teoria da evolução, muda-se a concepção do cosmos, e esta nova visão, afeta o cristianismo, e reformula a escatologia, que não leva em consideração a criação em todos os sentidos, ou a teoria do criacionismo, como propôs Darwin.

A idéia de purgatório possui seus resquícios na teoria de Santo Agostinho, mas desenvolve-se de uma forma especifica, na Idade Média. Esta idéia tem como premissa, resolver a questão do pós–morte da nobreza da época. Porque era impensado na concepção medieval que um nobre estivesse condenado para o inferno.

A escatologia tem um problema, a questão do privilégio do individuo, e isto de certa forma, caminha conta a doutrina bíblica, que contempla o todo e não o individuo em si. Mas hoje se mudou o conceito e começa o relato da escatologia mais no âmbito comunitário do que, de forma mais especifica, individual. Essa é a nova visão da escatologia contemporânea.

A escatologia é um preparo, não para o fim, mas para uma consumação do fim. A escatologia trata da divinização do ser humano, é o estudo da realização e completude, não do fim, mas da consumação para um próximo passo, é a abertura para uma nova vida, um novo caminhar.

Sobre a a morte o Concílio Vaticano II, comenta sobre o assunto nos números 18 e 22 da Gaudium Et Spes

18. É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não é só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre. Mas a intuição do próprio coração fá-lo acertar, quando o leva a aborrecer e a recusar a ruína total e o desaparecimento definitivo da sua pessoa. O germe de eternidade que nele existe, irredutível à pura matéria, insurge-se contra a morte. Todas as tentativas da técnica, por muito úteis que sejam, não conseguem acalmar a ansiedade do homem: o prolongamento da longevidade biológica não pode satisfazer aquele desejo duma vida ulterior, invencìvelmente radicado no seu coração.
Enquanto, diante da morte, qualquer imaginação se revela impotente, a Igreja, ensinada pela revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim feliz, para além dos limites da miséria terrena. A fé cristã ensina que a própria morte corporal, de que o homem seria isento se não tivesse pecado - acabará por ser vencida, quando o homem for pelo omnipotente e misericordioso Salvador restituído à salvação que por sua culpa perdera. Com efeito, Deus chamou e chama o homem a unir-se a Ele com todo o seu ser na perpétua comunhão da incorruptível vida divina. Esta vitória, alcançou-a Cristo ressuscitado, libertando o homem da morte com a própria morte. Portanto, a fé, que se apresenta à reflexão do homem apoiada em sólidos argumentos, dá uma resposta à sua ansiedade acerca do seu destino futuro; e ao mesmo tempo oferece a possibilidade de comunicar em Cristo com os irmãos queridos que a morte já levou, fazendo esperar que eles alcançaram a verdadeira vida junto de Deus.

22. Na realidade, o mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente. Adão, o primeiro homem, era efectivamente figura do futuro, isto é, de Cristo Senhor. Cristo, novo Adão, na própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime. Não é por isso de admirar que as verdades acima ditas tenham n'Ele a sua fonte e n'Ele atinjam a plenitude.

«Imagem de Deus invisível» (Col. 1,15), Ele é o homem perfeito, que restitui aos filhos de Adão semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Já que, n'Ele, a natureza humana foi assumida, e não destruída, por isso mesmo também em nós foi ela elevada a sublime dignidade. Porque, pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado.

Cordeiro inocente, mereceu-nos a vida com a livre efusão do seu sangue; n 'Ele nos reconciliou Deus consigo e uns com os outros e nos arrancou da escravidão do demónio e do pecado. De maneira que cada um de nós pode dizer com o Apóstolo: o Filho de Deus «amou-me e entregou-se por mim» (Gál. 2,20). Sofrendo por nós, não só nos deu exemplo, para que sigamos os seus passos, mas também abriu um novo caminho, em que a vida e a morte são santificados e recebem um novo sentido.

O cristão, tornado conforme à imagem do Filho que é o primogénito entre a multidão dos irmãos, recebe «as primícias do Espírito» (Rom. 8,23), que o tornam capaz de cumprir a lei nova do amor. Por meio deste Espírito, «penhor da herança (Ef. 1,14), o homem todo é renovado interiormente, até à «redenção do corpo» (Rom. 8,23): «Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos dará também a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita» (Rom. 8,11). É verdade que para o cristão é uma necessidade e um dever lutar contra o mal através de muitas tribulações, e sofrer a morte; mas, associado ao mistério pascal, e configurado à morte de Cristo, vai ao encontro da ressurreição, fortalecido pela esperança.

E o que fica dito, vale não só dos cristãos, mas de todos os homens de boa vontade, em cujos corações a graça opera ocultamente. Com efeito, já que por todos morreu Cristo e a vocação última de todos os homens é realmente uma só, a saber, a divina, devemos manter que o Espírito Santo a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal por um modo só de Deus conhecido.

Tal é, e tão grande, o mistério do homem, que a revelação cristã manifesta aos que crêem. E assim, por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma da dor e da morte, o qual, fora do Seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, destruindo a morte com a própria morte, e deu-nos a vida, para que, tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai.


[1] A idéia escatologia das pessoas

A seguir o que A Congregação para a Doutrina da Fé da Igreja Catolica Apostolica Romana informa sobre a morte para nós neste dia. 
"O que acontece depois da morte?
Carta sobre algumas questões referentes à escatologia, da Congregação para a Doutrina da Fé, da Igreja católica
Por Edson Sampel

Os itens abaixo estão baseados na “Carta sobre algumas questões referentes à escatologia”, da Congregação para a Doutrina da Fé, da Igreja católica.    

1) Depois da morte, ocorre a sobrevivência e a substância de um elemento espiritual, dotado de consciência e de vontade. Subsiste, assim, o eu humano, enquanto carece do complemento do seu corpo. Este elemento espiritual se chama alma.

2) Aguarda-se a gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, considerada, entretanto, distinta e postergada em relação à condição própria do homem imediatamente depois da morte.  Alguns teólogos denominam evo [pronuncia-se évo] esse “tempo” que medeia entre a morte e a ressurreição dos mortos, no juízo final. De fato, o tempo (com começo e fim) se refere ao homem na terra; a eternidade (sem começo e sem fim) é um atributo exclusivo de Deus e o evo (começa com o óbito e não tem fim), típico do homem, é definido como uma sucessão de atos psicológicos.

3) A ressurreição dos mortos se refere a todo o homem, isto é, corpo alma: para os eleitos não é, senão, a extensão da própria ressurreição de Jesus Cristo.

4) A Igreja, em adesão fiel ao novo testamento e à tradição, crê na felicidade dos justos, que estarão um dia com Cristo no céu. Também crê no castigo eterno que espera o pecador, que será privado da visão de Deus, e na repercussão dessa pena em todo o seu ser. Crê, finalmente, em uma eventual purificação para os eleitos, prévia à visão de Deus; de todo diversa, no entanto, do castigo dos condenados. Isto é o que entende a Igreja quando fala do inferno e do purgatório.

5) Os cristãos devem manter-se firmes quanto a dois pontos essenciais: têm de acreditar, por um lado, na continuidade fundamental que existe, por virtude do Espírito Santo, entre a vida presente em Cristo e a vida futura; por outro lado, deve-se saber que ocorre uma ruptura radical entre o presente e o futuro, pelo fato de que à economia da fé sucede a economia da plena luz; ou seja, no céu, nós estaremos com Cristo e veremos Deus (1 Jo 3,2).

Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano. Professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT). Autor do livro “Reflexões de um Católico” (Editora LTR)."



Fonte: www.zenit.org

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Santos, modelos eficazes para a nova evangelização
A festa de Todos os Santos e o Sínodo dos Bispos

Feliz festa de Todos os Santos!

Hoje em todo o mundo, com excessão do Brasil, que será no próximo final de semana pós Finados Celebramos o dia de Todos os Santos. Com esta celebração de todos os santos conhecidos e desconhecidos, a Igreja honra a multidão incontável dos que foram vivas e luminosas testemunhas de Cristo.
 É a ocasião de nos lembrarmos de que o desejo de se tornar santo deve arder em todo o cristão: «O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade dirige-se a todos os que acreditam em Cristo, seja qual for o seu estado ou hierarquia» (C.I.C §2013). Mas como experimentar esta «união sempre mais íntima com Cristo»? «O caminho da perfeição passa pela cruz. Não há santidade sem renúncia e sem combate espiritual. Os filhos da nossa mãe, a Santa Igreja, esperam firmemente a graça da perseverança final e a recompensa de Deus, seu Pai, para as boas obras realizadas com a Sua graça e em comunhão com Jesus» (C.I.C §2015-2016).

Na alegria desta festa, queremos anunciar pela jornalista Anita Bourdin a Palavra dos Bispos que estão reunidos em Roma para o Sínodo 

Por Anita Bourdin

Os santos são "modelos eficazes" para a Nova Evangelização. Esta afirmação vem do Sínodo dos Bispos,em sua Proposição 23, que foi entregue ao papa Bento XVI: "A santidade é uma parte importante de toda a obra de evangelização, tanto para quem evangeliza quanto para o bem dos que são evangelizados". É uma mensagem em perfeita harmonia com a festa de Todos os Santos, que celebramos neste 1º de novembro.

Os padres sinodais dedicam toda a Proposição 23 à santidade dos novos evangelizadores. "O chamamento universal à santidade é constitutivo da Nova Evangelização, que vê nos santos um modelo eficaz da variedade de maneiras para a realização desta vocação", escrevem os padres sinodais.

"O que é comum nas várias histórias de santidade é o seguimento de Cristo, que se expressa em uma vida de fé ativa no amor, como proclamação privilegiada da Igreja", prosseguem os padres.
O sínodo vê em Maria o modelo de todos os santos: "Nós reconhecemos em Maria um modelo de santidade manifestada em atos de amor que vão até o dom supremo de si mesmo".

A Proposição 22 evoca a "conversão" e a "renovação na santidade", necessária para os novos evangelizadores. "O drama de todos os tempos e a intensidade da batalha entre o bem e o mal, entre a fé e o medo, devem ser apresentados como o fundamento essencial, um elemento constitutivo do apelo à conversão a Cristo". Esta luta continua nos âmbitos natural e sobrenatural. "Mas quão estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida, e como são poucos aqueles que o encontram!" (Mt 7,14).

Vários bispos falaram da necessidade de renovação na santidade da sua própria vida, se eles querem ser agentes verdadeiramente eficazes da nova evangelização.
Os padres sinodais insistiram ainda na "conversão pessoal e comunitária" e até na conversão "pastoral".


Fonte: www.zenit.org