segunda-feira, 30 de setembro de 2013


"Se perdermos a memória de Deus também nós perdemos a consistência"
Homilia do Santo Padre na santa missa da Jornada dos catequistas
Na manhã desse domingo às 10.30 (hora de Roma), o santo padre celebrou a santa missa pela Jornada dos Catequistas, por ocasião do Ano da Fé, na praça de São Pedro. Publicamos a seguir a homilia:
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1 . “Ai dos despreocupados de Sião e daqueles que se consideram tranquilos, ... deitados em leitos de marfim” (Am 6,1.4 ), comem, bebem, cantam, se divertem e não se preocupam com os problemas das outras pessoas.
Estas palavras do profeta Amós são duras, mas chamam a atenção sobre um perigo que todos nós corremos. O que é que este mensageiro de Deus denuncia, o que é que coloca diante dos olhos de seus contemporâneos e até mesmo diante de nossos olhos hoje? O risco do conforto, da comodidade, da mundanidade na vida e no coração, de colocar no centro da nossa vida o nosso bem-estar. É a mesma experiência do rico do Evangelho, que vestia roupas de luxo e todos os dias se dava abundantes banquetes; isto era importante para ele. E o pobre que estava à sua porta e não tinha nada para matar a fome? Não era problema dele, não lhe dizia respeito. Se as coisas, o dinheiro, a mundanidade se tornam o centro da vida, elas nos prendem, nos possuem e nós perdemos a nossa própria identidade de homens: olhem bem, o rico do Evangelho não tem nome, é simplesmente “um rico”. As coisas, o que possui, são o seu rosto, não tem outros.

Mas tentemos perguntar-nos: por que é que isso acontece? Como é possível que os homens, talvez também nós, caiamos no perigo de encerrar-nos, de colocar a nossa segurança nas coisas, que no final das contas nos roubam o rosto, o nosso rosto humano? Isso acontece quando perdemos a memória de Deus. " Ai dos despreocupados de Sião", dizia o profeta. Se não há memória de Deus, tudo fica nivelado, tudo vai para o ego, para o meu bem-estar. A vida, o mundo, os outros, perdem a consistência, não contam para nada, tudo se reduz a uma única dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, até nós mesmos perdemos consistência, até nós nos esvaziamos, perdemos o nosso rosto como o rico do Evangelho! Quem corre atrás do nada torna-se ele mesmo um nada – diz outro grande profeta, Jeremias (cf. Jer 2,5 ) . Nós somos feitos à imagem e semelhança de Deus, não à imagem e semelhança das coisas, dos ídolos!

2 . Agora, olhando para vocês, me pergunto: quem é o catequista? É aquele que protege e nutre a memória de Deus; a guarda em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. É bonito isso: fazer memória de Deus, como Nossa Senhora que, diante da ação maravilhosa de Deus na sua vida, não pensa na honra, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesma. Pelo contrário, depois de ter acolhido o anúncio do Anjo e de ter concebido o Filho
de Deus, o que faz? Vai, visita à anciã parente Isabel, também grávida, para ajudá-la; e no encontro com ela o seu primeiro ato é a memória do atuar de Deus, da fidelidade de Deus na sua vida, na história do seu povo, na nossa história: “A minha alma engrandece ao Senhor ... pois olhou para a humildade da sua serva... de geração em geração a sua misericórdia " (Lc 1,46.48.50 ) . Maria tem memória de Deus.

Neste cântico de Maria tem também a memória da sua história pessoal, a história de Deus com ela, a sua própria experiência de fé. E assim é para cada um de nós, para cada cristão: a fé contém precisamente a memória da história de Deus conosco, a memória do encontro com Deus, que se move primeiro, que cria e salva, que nos transforma; a fé é memória da sua Palavra que aquece o coração, das suas ações de salvação com que nos dá vida, nos purifica, nos cura, nos alimenta. O catequista é precisamente  um cristão que coloca esta memória ao serviço do anúncio; não para se mostrar, não para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo o que Deus revelou, ou seja, a doutrina na sua totalidade, sem tirar ou acrescentar.

São Paulo aconselha especialmente ao seu discípulo e colaborador Timóteo uma coisa: “lembra-te, lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, que eu anuncio e pelo qual sofro (cf. 2 Tm 2, 8-9). Mas o apóstolo pode dizer isso porque ele se lembrou primeiro de Cristo, que o chamou quando era um perseguidor dos cristãos, o tocou e transformou com a sua Graça.

O catequista, então, é um cristão que carrega consigo a memória de Deus, se deixa guiar pela memória de Deus em toda a sua vida, e sabe como despertá-la no coração dos outros. Isso é exigente! Compromete toda a vida! O que é o mesmo Catecismo, senão memória de Deus, memória da sua ação na história, do seu ter-se feito próximo em Cristo, presente na sua Palavra, nos Sacramentos, na sua Igreja, no seu amor? Caros catequistas, pergunto-lhes: nós somos memória de Deus? Somos realmente como sentinelas que despertam nos outros a memória de Deus, que aquece o coração?

3. "“Ai dos despreocupados de Sião", diz o profeta. Qual o caminho a ser seguido para não virar pessoas “despreocupadas”, que colocam a sua segurança em si mesmas e nas coisas, mas homens e mulheres da memória de Deus? Na segunda leitura, São Paulo, escrevendo a Timóteo, dá algumas indicações que podem marcar também a trajetória do catequista, o nosso caminho: seguir a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão (cf. 1 Tm 6 , 11) .

O catequista é homem da memória de Deus  se tiver um relacionamento constante, vital com Ele e com os outros; se for homem de fé, que confia realmente em Deus e coloca Nele a sua segurança; se for homem de caridade, de amor, que vê a todos como irmãos; se for homem de “hypomoné”, de paciência, de perseverança, que sabe lidar com as dificuldades, provações, fracassos, com serenidade e esperança no Senhor; se for  homem manso, capaz de compreensão e de misericórdia.
Peçamos ao Senhor para sermos todos homens e mulheres que guardem e alimentem a memória de Deus na própria vida e saibam despertá-la no coração dos outros. Amén.

Tradução Thácio Siqueira
ROMA, 29 de Setembro de 2013 (Zenit.org)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

II Retiro de Jovens Vinde, Vede e Anunciai !

                 
                Nos dias 20, 21 e 22 de setembro, aconteceu em Pinhais-PR, o II retiro Vinde, Vede e Anunciai, que graças ao casal Carlos e Eunice, e todos os colaboradores,a banda Elire que fez a animação, pais, mães, e amigos dos encontristas, fizerem com que o II Vinde, Vede acontecesse como aconteceu.
             
                               Foram 3 dias de pura emoção, felicidade, alegrias, lagrimas, amor,  aprofundamento na fé,  e principalmente encontro com Deus, foram ao total, 64 jovens de todas as regiões de Curitiba, que estiveram presentes , em momentos podemos conhecer aqueles que não conhecíamos, e conhecer ainda mais os que conhecíamos.
               
              Tivemos palestras dos mais variados assuntos para aprofundamentos,  dentre eles, família, amigos, como viver em santidade na juventude,  pecado, e outros mais.
               
              O ponto forte do retiro, foi o grande encontro com Deus,  entre os momentos houve varias adorações onde o Santíssimo  passava entre nós , nos abençoando e abrindo nossas mentes para viver realmente a fé e a espiritualidade que o retiro nos proporcionava, para pedir ajuda, para pedir oque mais se precisava, e reavivar a nossa fé a cada oração .
 

                 
             E como o lema do nosso retiro é VINDE, VEDE E ANUNCIAI, como dizia o Carlinhos, ( assim conhecido pelos jovens, ), “Deus nós chamou para IR, para VER e a etapa mais importante, ANUNCIAR a palavra de Deus a todos os povos”.


                Tivemos o nosso retiro, para acalmar, para abrir nossos olhos e para encher com o fogo do Espírito Santo nosso coração, agora uma semana após o retiro vamos levar para as ruas esse fogo do amor de Deus, vamos ANUNCIAR, e ajudar quem mais precisa, que são os nossos irmãos que estão nas ruas, precisando de nós. 
                               

Camila Estefani Rigotto.
(encontrista)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

II encontro de animação bíblica Claretiana no Brasil


Nos dias 14 e 15 de setembro em Batatais-SP eu Aristides Neto de são Paulo estive em um grande encontro bíblico com diversas pessoas dos mais variados cantos do país, para ouvir e partilhar sobre a grande base da nossa fé, que é a Bíblia, assim tivermos a oportunidade de se aprofundar em conhecimentos com uma grande palestra do conhecido e querido Padre Jaime, ao qual com grande sucesso, em apenas 2 dias teve a grande missão de nos explicar sobre Hermenêutica, que é um ramo da filosofia que estuda a teoria da interpretação que pode referir-se tanto à arte da interpretação, ou a teoria e treino de interpretação. Assim aprendi que, nossa leitura bíblica pode ser feita de duas maneiras:

*Espontânea – uma leitura reta sobre o texto, simples, sem base de estudos, ao qual também esta correta.
* Informada – uma leitura com informação de tempo, significados de palavras, contextos, estudo...

Uma leitura informada da palavra de Deus, ou seja, um estudo Hermenêutico e “invadir” o pensamento do autor do livro, e descobrir os sentidos de cada palavra para a época, e tenta descrever a cultura, educação, ações da sociedade, a fé, princípios éticos e uma porção de contextos ou seja, um grande mergulho na historia é assim a cada leitura descobrir o que Deus nos fala.
Sempre quando pegamos a bíblia para ler em primeira instancia temos uma leitura superficial, e somente após disso vem algum tipo de aprofundamento, seja em um estudo ou em uma partilha entre amigos, cada um mostrando a riqueza do texto é assim construindo a grande beleza e riqueza do evangelho verdadeiro.
Foi nos passado o método hermenêutico com uma preocupação muito valiosa do padre Jaime em como aplicar em nossa vida.

APLICAÇÃO Á VIDA:
Compreender a Palavra leva a compromisso: não há verdadeira compreensão sem compromisso.
A hermenêutica e uma viagem de ida e volta: sair em busca do significado do texto, e trazer para nossas vidas.
Uma hermenêutica que fica em pura especulação pode ser bonita, mas acaba sendo inútil e vazia.
Confrontar a pratica do texto com a forma tradicional
Confrontar o texto com a nossa pratica eclesial
 Confrontar o texto com a nossa pratica social
E no final do curso tivemos uma pratica em grupos separados de como fazer um estudo com o método proposto, trazendo uma grande riqueza para quem esteve no encontro, assim nos preparando para a nossa missão de cada dia, o anunciar a Cristo, o anunciar o Seu evangelho.


Aristides Menezes –
Responsável pela parte missionaria da Juventude Claretiana

segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Catequese do Papa
"A Igreja nunca fecha as portas e oferece sempre o perdão"
O pontífice convida a recordar que uma mãe 'nunca ensina o que está mal para os seus filhos', a ver os mandamentos de forma positiva e a não criar-nos ídolos materiais que depois nos escravizam
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje retorno ainda sobre a imagem da Igreja como mãe. Eu gosto tanto dessa imagem da Igreja como mãe. Por isto, quis retornar a ela, porque esta imagem me parece que nos diz não somente como é a Igreja, mas também qual face deveria ter sempre mais a Igreja, esta nossa mãe Igreja.
Gostaria de destacar três coisas, sempre olhando às nossas mães, a tudo aquilo que fazem, que vivem, que sofrem pelos próprios filhos, continuando aquilo que disse quarta-feira passada. Eu me pergunto: o que faz uma mãe?

1. Primeiro de tudo ensina a caminhar na vida, ensina a seguir bem na vida, sabe como orientar os filhos, procura sempre indicar o caminho certo na vida para crescerem e tornarem-se adultos. E o faz com ternura, com afeto, com amor, sempre também quando procura endireitar o nosso caminho porque nos dispersamos um pouco na vida ou tomamos caminhos que levam a um abismo. Uma mãe sabe o que é importante para que um filho caminhe bem na vida, e não aprendeu nos livros, mas aprendeu do próprio coração. A universidade das mães é o seu coração! Ali aprendem a levar adiante os próprios filhos.

A Igreja faz a mesma coisa: orienta a nossa vida, dá-nos os ensinamentos para caminhar bem. Pensemos nos dez Mandamentos: indicam-nos um caminho a percorrer para amadurecer, para ter pontos firmes no nosso modo de nos comportarmos. E são frutos da ternura, do amor próprio de Deus que os doou a nós. Vocês poderiam me dizer: mas são mandamentos! São um conjunto de “não”! Eu gostaria de convidar vocês a lê-los – talvez vocês tenham se esquecido um pouco deles – e então pensá-los de modo positivo. Vejam que se referem ao nosso modo de nos comportarmos para Deus, para nós mesmos e para os outros, propriamente aquilo que nos ensina uma mãe para viver bem. Convidam-nos a não fazermos ídolos materiais que depois nos tornam escravos, a recordar-nos de Deus, a ter respeito pelos pais, a sermos honestos, a respeitar o outro… Tentem vê-los assim e considerá-los como se fossem as palavras, os ensinamentos que a mãe dá para seguir bem na vida. Uma mãe não ensina nunca aquilo que é mal, quer somente o bem dos filhos, e assim faz a Igreja.

2. Gostaria de dizer-vos uma segunda coisa: quando um filho cresce, torna-se adulto, toma o seu caminho, assume as suas responsabilidades, caminha com as próprias pernas, faz aquilo que quer e, às vezes, acontece também de sair do caminho, acontece qualquer acidente. A mãe sempre, em toda situação, tem a paciência de continuar a acompanhar os filhos. Aquilo que a impulsiona é a força do amor; uma mãe saber seguir com discrição, com ternura o caminho dos filhos e mesmo quando erram encontra sempre o modo para compreender, para ser próxima, para ajudar. Nós – na minha terra – dizemos que uma mãe sabe “dar a cara”. O que isto quer dizer? Quer dizer que uma mãe sabe “colocar sua face” pelos próprios filhos, isso é, impelida a defendê-los, sempre. Penso nas mães que sofrem pelos filhos que estão na prisão ou em situações difíceis: não se perguntam se são culpados ou não, continuam a amá-los e muitas vezes se submetem a humilhações, mas não têm medo, não deixam de se doar.

A Igreja é assim, uma mãe misericordiosa, que entende, que procura sempre ajudar, encorajar também diante dos seus filhos que erraram e que erram, não fecha nunca as portas da Casa; não julga, mas oferece o perdão de Deus, oferece o seu amor que convida a retomar o caminho mesmo para aqueles filhos que caíram em um abismo profundo, a Igreja não tem medo de entrar na noite deles para dar esperança; a Igreja não tem medo de entrar na nossa noite quando estamos na escuridão da alma e da consciência, para dar-nos esperança! Porque a Igreja é mãe!

3. Um último pensamento. Uma mãe sabe pedir, bater a toda porta pelos próprios filhos, sem calcular, o faz com amor. E penso em como as mães sabem bater também e, sobretudo, na porta do coração de Deus! As mães rezam tanto pelos próprios filhos, especialmente por aqueles mais frágeis, por aqueles que têm mais necessidade, por aqueles que na vida tomaram caminhos perigosos ou errados. Poucas semanas atrás, celebrei na igreja de Santo Agostinho, aqui em Roma, onde foram conservadas as relíquias da mãe, Santa Mônica.  Quantas orações elevou a Deus aquela santa mãe pelo filho, e quantas lágrimas derramou! Penso em vocês, queridas mães: quanto rezam pelos vossos filhos, sem se cansarem! Continuem a rezar, a confiar os vossos filhos a Deus; Ele tem um coração grande! Batam à porta do coração de Deus com a oração pelos filhos.

E assim faz também a Igreja: coloca nas mãos do Senhor, com a oração, todas as situações dos seus filhos. Confiemos na força da oração da Mãe Igreja: o Senhor não permanece insensível. Sabe sempre nos surpreender quando não esperamos. A Mãe Igreja o sabe!

Bem, estes eram os pensamentos que queria dizer pra vocês hoje: vejamos na Igreja uma boa mãe que nos indica o caminho a percorrer na vida, que sabe ser sempre paciente, misericordiosa, compreensiva e que sabe colocar-nos nas mãos de Deus.

Apelo do Papa
Todos os anos, em 21 de setembro, as Nações Unidas celebram o “Dia Internacional da Paz”, e o Conselho Ecumênico das Igrejas apela aos seus membros a fim de que em tal dia rezem pela paz. Convido os católicos de todo o mundo a unirem-se aos outros cristãos para continuar a implorar a Deus o dom da paz nos lugares mais atormentados do nosso planeta. Possa a paz, dom de Jesus, morar sempre nos nossos corações e apoiar os propósitos e as ações dos responsáveis das Nações e de todos os homens de boa vontade. Empenhemo-nos todos a encorajar os esforços para uma solução diplomática e política dos conflitos de guerra que ainda preocupam. O meu pensamento vai especialmente á querida população síria, cuja tragédia humana pode ser resolvida somente com o diálogo e a negociação, no respeito à justiça e à dignidade de cada pessoa, especialmente os mais frágeis e indefesos.
(Tradução Canção Nova/ Jéssica Marçal)

Fonte: www.zenit.org

sexta-feira, 20 de setembro de 2013


A misericórdia é a verdadeira força que pode salvar o homem e o mundo
As palavras do papa Francisco no Angelus
Apresentamos as palavras pronunciadas pelo papa Francisco neste domingo, dia 15 de Setembro,  diante dos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para rezar o Angelus.  

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Na liturgia de hoje, lemos o capítulo 15 do Evangelho de Lucas, que contém as três parábolas da misericórdia: a ovelha perdida, a moeda perdida, e a mais longa de todas as parábolas, típica de São Lucas, a do pai e dos dois filhos, o filho "pródigo" e o filho, que acredita ser o "justo", que crê ser santo. Todas estas três parábolas falam da alegria de Deus, Deus é alegria. Interessante: Deus é alegria! E o que é a alegria de Deus? A alegria de Deus é perdoar, a alegria de Deus é perdoar! É a alegria de um pastor que reencontra a ovelha; é a alegria de uma mulher que encontra novamente a sua moeda; é a alegria de um pai que acolhe novamente em casa, o filho que estava perdido, que era considerado morto e tornou a viver, voltou para casa. Aqui está todo o Evangelho! Aqui! Aqui está todo o Evangelho, todo o cristianismo! Mas não é sentimento, não é ser "bonzinho"! Pelo contrário, a misericórdia é a verdadeira força que pode salvar o homem e o mundo do "câncer" que é o pecado, o mal moral, o mal espiritual. Só o amor preenche os espaços vazios, os abismos negativos que o mal abre no coração e na história. Somente o amor pode fazer isso, e essa é a alegria de Deus!

Jesus é todo misericórdia, Jesus é todo amor: é Deus feito homem. Cada um de nós é aquela ovelha perdida, aquela moeda perdida; cada um de nós é aquele filho que desperdiçou a própria liberdade seguindo falsos ídolos, ilusão de felicidade, e perdeu tudo. Mas Deus não se esquece de nós, o Pai nunca nos abandona. É um pai paciente, nos espera sempre! Respeita a nossa liberdade, mas permanece fiel. E quando voltamos para Ele, nos acolhe como filhos, em sua casa, porque ele não para nunca, nem por um momento, de nos esperar, com amor. E o seu coração está em festa por cada filho que retorna. Está em festa porque é alegria. Deus sente essa alegria quando um de nós pecadores vai até Ele e pede o seu perdão.

Qual é o perigo? É que supomos sermos justos, e julgamos os outros. Julgamos até Deus, porque pensamos que deveria punir os pecadores, condenando-os à morte, em vez de perdoar. Agora sim corremos o risco de permanecer fora da casa do Pai! Como aquele irmão mais velho da


parábola que, em vez de se alegrar porque seu irmão retornou, ele fica com raiva de seu pai que o acolhe e faz festa. Se em nossos corações não há misericórdia, alegria do perdão, não estamos em comunhão com Deus, mesmo observando todos os preceitos, pois é o amor que salva, não apenas a prática dos preceitos. É o amor por Deus e pelo próximo que realiza todos os mandamentos. E este é o amor de Deus, a sua alegria: perdoar. Nos espera sempre! Talvez algum de vocês tenha algo pesado em seu coração: “Mas, eu fiz isso, eu fiz aquilo...". Ele te espera! Ele é pai: sempre espera por nós!

Se vivemos de acordo com a lei "olho por olho, dente por dente", jamais sairemos da espiral do mal. O Maligno é inteligente, e nos ilude que com a nossa justiça humana podemos nos salvar e salvar o mundo. Na realidade, somente a justiça de Deus pode nos salvar! E a justiça de Deus se revelou na Cruz: a Cruz é o julgamento de Deus sobre todos nós e sobre este mundo. Mas como Deus nos julga?Dando a vida por nós! Eis o ato supremo de justiça que derrotou, uma vez por todas, o Príncipe deste mundo; e esse ato supremo de justiça é também ato supremo de misericórdia. Jesus chama todos a seguirem este caminho: ‘Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso’ (Lc 6:36)”.

Peço-vos uma coisa, agora. Em silêncio, todos, pensemos... cada um pense em uma pessoa com a qual não estamos bem, com a qual estamos com chateados, que não gostamos. Pensemos nessa pessoa em silêncio, neste momento, rezemos por esta pessoa e tornemo-nos misericordiosos para com esta pessoa.
Invoquemos agora a intercessão de Maria, Mãe da Misericórdia.

Fonte www.zenit.org

segunda-feira, 9 de setembro de 2013


A MÃO 
  

 
 

 
Uma bola de Basquete em minhas mãos custa cerca de R$ 50,00. Uma bola de Basket nas mãos do Michael Jordan custaria cerca de R$ 5.000,00. Só depende das mãos que a seguram.

 

Uma raquete de tênis não tem valor algum em minhas mãos. 
Uma raquete de ténis nas mãos do Rafael Nadal valeria muitos milhares de reais. Só depende das mãos que a seguram.
 


Uma vara em minhas mãos serviria apenas para afugentar um cão viralata.
Uma vara nas mãos de Moises abriu um caminho seguro no mar vermelho. 
Só depende das mãos que a seguram.
 

Um estilingue em minhas mãos seria somente um brinquedo de criança.




Um estilingue nas mãos de Davi se tornou uma poderosa arma, capaz de derrubar gigantes.
Só depende das mãos que a seguram.




Dois peixes e cinco fatias de pão em minhas mãos serviriam para fazer um lanchinho.Dois peixes e cinco fatias de pão nas mãos do nosso Senhor Jesus Cristo, foram multiplicados e alimentaram milhares de pessoas.
Só depende das mãos que os seguram.
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Pregos em minhas mãos serviriam para pendurar quadros na parede.
Pregos nas mãos de Jesus Cristo serviram para trazer a salvação para o mundo inteiro.
Só depende das mãos que os seguram



Como podes ver agora, só depende das mãos que seguram.
Por isso ponha suas ansiedades, suas preocupações, seus temores, seus alvos, seus sonhos, sua familia e seu relacionamento (casamento, namoro, amizade...) nas mãos de Deus, porque...
Só depende das mãos que seguram e asseguram. 

DESEJO A TI UMA OTIMA SEMANA DE VIDA E REFLEXÃO SOBRE O SEU DISCÍPULADO QUE ESTAS EM SUAS MÃOS