Carissima Juventude Claretiana
Semana Santa Jovem!!!
Semana Santa Jovem!!!
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Hoje vamos apresentar um pequeno resumo sobre o que será vivenciado ao longo desta semana que para nós Católicos é tida como Santa... Que você ao longo da semana possa aprofundar um pouco mais o sentido destes dias e de maneira especial, experienciar a Deus no que tange a nossa busca e encontro para com ele. Abraços queridos/as Jovens de todo o Brasil.
Fernando Henrique Alves, CMF
Animador do Setor Juventude
Missionários Claretianos do Brasil

Com o Domingo
da Paixão do Senhor, descortina-se a Semana Santa em que
a Igreja celebra os mistérios da salvação levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias da sua vida,
a começar pela entrada messiânica em Jerusalém.
Na celebração deste dia integram-se a entrada de Jesus em Jerusalém e a sua
Paixão. A recordação solene da entrada de Jesus em Jerusalém começou no século V. Os cristãos
de Jerusalém reuniam-se no monte das Oliveiras, às primeiras horas da tarde,
para uma longa liturgia
da Palavra. Em seguida, ao entardecer, dirigiam-se à cidade de
Jerusalém, levando ramos de
palmeiras ou de oliveiras nas mãos. Hoje, Domingo de Ramos, todos nós, exultantes, com ramos nas
mãos, proclamamos que Jesus
é o Messias, o Ungido. Ao recebê-lo com as palmas da
vitória, damos testemunho de seu triunfo sobre a morte, porque compreendemos,
na fé, o significado de seu último sinal quando ressuscitou Lázaro: ‘Eu sou a ressurreição e a vida!’.
Os ramos abençoados que
levaremos para nossas casas, após a celebração, lembram que estamos unidos a Cristo na mesma doação pela salvação
do mundo, na labuta árdua contra tudo o que destrói a vida. ‘Tais ramos devem ser conservados antes de tudo como
testemunho da fé em Cristo, rei messiânico, e na sua vitória pascal’.
‘Jesus vem a nós
como rei humilde e servidor. A Palavra de Deus nos apresenta importantes
aspectos da pessoa e da missão de Jesus: ele é o servo sofredor, aquele que se
esvaziou a si mesmo, o justo, Filho de Deus’ (cf. Liturgia Diária de Março de 2013 da Paulus, pp. 73-78).
Jesus chega
e entra em Jerusalém como rei messiânico, humilde e pacífico. Como servo
sofredor, caminha rumo à Paixão mediante um ato de total despojamento: ‘Embora de condição divina, Cristo não se apegou ao ser igual a Deus, mas despojou-se, assumindo a
forma de escravo’ (Fl
2,6). O Domingo
de Ramos é marcado, de uma parte, pelo mistério, pelo despojamento e
pela entrega total e, de outro, pelo senhorio e pela glória do Filho de Deus.
O despojamento do Messias
contrasta com a espontânea e entusiasta manifestação do povo. Alegre, a
multidão louva a Deus por todos os milagres que tinha visto. O povo aclama a
inauguração do novo tempo que privilegia os pobres. Novo tempo marcado pela
humildade e ternura e não pela violência e pela força das armas.
A manifestação popular causa medo aos que vigiam a ordem
em nome da lei. Os fariseus estavam encarregados de vigiar o comportamento de Jesus. Diante de sua
hipocrisia e falsidade, Jesus
taxativamente rejeita seu pedido: ‘Eu
vos digo: se eles se calarem, as pedras gritarão’ (cf. Lc 19,40). Não há
como silenciar certos acontecimentos, mesmo às vésperas do sacrifício da cruz.
A manifestação festiva do povo anuncia o significado da palavra e da ação de Jesus. Ele alimentou a
esperança de vitória, do bem, da vida na perspectiva dos planos de Deus.
Os ramos
abençoados para nós se transformam em sinais de compromisso com os crucificados
de nossa sociedade. Em contrapartida, os poderosos preocupam-se e agitam-se.

Pe. Gilberto Kasper
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